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Alimentação saudável é oportunidade de negócio
Por Hamilton Garcia
Publicado em 20 de julho de 2016 às 10:06
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Mesmo diante do cenário econômico desfavorável em que o país se encontra, é possível identificar oportunidades. Basta estudar o mercado para perceber que o consumo de alimentos saudáveis no Brasil vem crescendo nos últimos anos.
De acordo com um estudo da agência de pesquisa Euromonitor, o mercado de alimentação ligado à saúde e ao bem-estar cresceu 98% no país de 2009 a 2014. O setor movimenta US$ 35 bilhões por ano no Brasil, que é o quarto maior mercado do mundo. A abrangência do segmento se justifica pelo fato de que, para 28% dos brasileiros, consumir alimentos nutricionalmente ricos é muito importante. Além disso, 22% da população opta por comprar alimentos naturais e sem conservantes.
Por isso, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae ES) orienta os empreendedores do ramo para que possam se destacar em tempos de desafios econômicos. De acordo com o superintendente da instituição, José Eugênio Vieira, quem pensa em investir no mercado de alimentação natural deve prestar atenção aos alimentos sem glúten. “A demanda de consumo vem aumentando a cada ano e o mercado atende a pelo menos dois tipos de público: pessoas que sofrem da doença celíaca – aquelas que possuem intolerância ao glúten – e os que seguem dietas que restringem o seu consumo”, completou.
A empresária Kátia Lana Cunha e o marido Jaime Oliveira Reis, proprietários da empresa Pranic Gourmet, decidiram ingressar no ramo dos produtos vegetarianos e veganos. “Muita gente desconhece a possibilidade de fazer uma comida saborosa a partir de ingredientes naturais e orgânicos. Por isso, tenho uma satisfação enorme em apresentar nossos produtos, que variam entre Baião de Dois, Doce de Maçã, Burguer Tempeh, Burguer Grão de Bico e Quinoa e Cuscuz de Milho e Quinoa” explicou a empresária.
Outro segmento para investimento são os produtos que atendem às dietas detox, que se baseiam no consumo de frutas, hortaliças, água e suchás – misturas de sucos e chás. Esses têm ao menos três tipos de público: Atletas, praticantes de atividades físicas e amantes da alimentação saudável. A atividade pode ser realizada com baixo investimento e praticidade.
Cuidados
Estabelecimentos que produzem alimentos sem glúten em uma cozinha onde se manipula itens que levam farinha de trigo, por exemplo, devem buscar orientação para evitar a contaminação cruzada. O pó da farinha de trigo no ar, o uso comum de utensílios e equipamentos, a limpeza inadequada e a falta de programação de produção de alimentos com e sem glúten são as principais causas desse tipo de contaminação, que pode causar muitos danos à saúde de celíacos.
Fonte: Sebrae/ES
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