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Capixabas se preparam para representar o Brasil no exterior
Por Gabriely Santana
Publicado em 28 de março de 2016 às 14:03
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Competições em Israel e na França estão entre os destinos de atletas e profissionais do esporte do Espírito Santo
Um time de capixabas terá nos próximos dias uma importante missão: representar o Brasil em competições internacionais. Atletas, árbitros e profissionais de educação física estão se preparando para fazer bonito e levar o nome do Espírito Santo e do país para além das fronteiras.
Uma delas é Luciana Amorim, de 17 anos, que representará o Brasil no Campeonato Mundial Escolar de Tênis de Mesa, na cidade de Eilat, em Israel, de 01 a 08 de abril. A atleta conquistou a vaga durante o Campeonato Brasileiro da modalidade, que aconteceu em Brasília (DF), no início do mês de março, onde conseguiu ficar entre as quatro participantes da delegação brasileira.
Junto a ela também participa da competição o árbitro da Federação Capixaba de Desporto Escolar (Fecade) Marco Aurélio Mancini, convocado pela Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE) para marcar algumas partidas. Marco também se prepara para arbitrar os Jogos Olímpicos Rio 2016, convidado pela Federação Internacional da modalidade (IPTF). Ele, que foi o primeiro técnico de Luciana, se diz orgulhoso duplamente. “É muito gratificante ver uma atleta que você iniciou representando o Brasil em uma competição mundial. Também estou feliz em trabalhar em mais um evento importante, além de mais uma Olimpíada”, ressaltou Mancini, que já arbitrou nas Olimpíadas de Pequim.
Outro árbitro da Fecade que já está de malas prontas é Raphael Jardim. Pela segunda vez, o profissional foi convocado para participar de um Campeonato Mundial Escolar. Em 2015, Raphael participou do Mundial de Futebol, na Guatemala. Já este ano, o árbitro participará do Mundial de Futsal, que ocorrerá em Porec, na Croácia, de 03 a 10 de abril. Quem o acompanhará é o professor e vice-presidente da Fecade, Ronaldo Mangueira, que atuará como coordenador da equipe brasileira.
Raphael atribui as convocações ao modelo de trabalho de arbitragem realizado no Espírito Santo, que é referência no Brasil. “O nosso modelo de trabalho, chamado de arbitragem educativa, utiliza a educação dentro de quadra ou no campo. O árbitro não deixa de seguir as regras, mas ele trabalha como professor, explicando, não só punindo. Nós esclarecemos o porquê não pode determinada atitude. Acredito que nossas convocações são reflexos desse trabalho, já que somos pioneiros e temos tido ótimos resultados junto aos atletas”, ressaltou Raphael.
Marco Mancini concorda. “Trabalhamos dentro da regra padrão da modalidade, porém, a diferença é que não apenas punimos, como nas outras competições, ensinamos. No caso do tênis de mesa, informo ao atleta o porquê da cobrança em si. A ideia é preparar o atleta para que no futuro esteja no nível de alto rendimento”, reforçou Mancini.
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