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Dia do Bolinho de Aipim agora no calendário turístico da cidade

Por Glenda Machado

Publicado em 3 de setembro de 2015 às 19:27

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Alfredo Chaves tem a Festa da Banana e do Leite. Domingos Martins faz o Festival do Morango. Anchieta promove os Frutos do Mar. E Guarapari vai divulgar o típico salgado de Meaípe

Em uma primeira leitura até poderia virar motivo de piadas e brincadeiras. Mas se analisarmos bem é uma ideia válida e que pode fomentar o turismo, valorizar a cultura local e até movimentar a economia da cidade. Estamos falando do projeto de lei que foi aprovado e inclui no calendário turístico da cidade o dia 12 de Outubro como o Dia do Bolinho de Aipim.

“A princípio, eu queria instituir o Dia da Moqueca. Mas nossa cidade vizinha já tem um projeto semelhante. Anchieta faz o Festival dos Frutos do Mar. Então, pensei em valorizar a tradição local. Quem nunca saiu de casa para comer um bolinho de aipim aqui de Meaípe? São mais de oito estabelecimentos que trabalham com esse produto”, explica o autor do projeto, vereador Dito Xaréu.

Aprovado por unanimidade pelos vereadores em sessão extraordinária no dia 20 de maio, a lei foi sancionada no dia 19 de junho pelo poder executivo municipal.  A data foi escolhida para aproveitar o feriado prolongado de outubro. Mas, segundo o vereador, a ideia é ir além de uma simples comemoração.

“Queremos realizar um festival com pratos típicos da região, com as tradicionais rendeiras, as famosas cocadas e tendo como anfitrião da festa o bolinho de aipim. Alfredo Chaves tem a Festa da Banana e do Leite. Domingos Martins tem o Festival do Morango. Por que a gente também não pode valorizar um produto da nossa terra?”, indaga o vereador.

Rota do Bolinho de Aipim

Meaípe é um paraíso. Não só pela bela paisagem e pela gostosa moqueca da região, mas também pela rota do bolinho de aipim. São diversas barracas espalhadas pela orla. A receita é a mesma: a mandioca descascada é amassada, depois sovam até formar uma massa homogênea, em seguida dão o formato do bolinho com muito recheio por dentro e mandam direto para a frigideira. E cada baraquinha capricha no seu tempero e molhos variados.

Por isso, cada um tem um resultado diferente. Só experimentando para saber qual você prefere. Mas terá que ser em dias diferentes, porque o bolinho – diminutivo apenas no nome – é uma verdadeira refeição. “São várias barracas, tem o bolinho da Zezé, da Tia Bel, da Zilma, da Tia Júlia. Além das que fazem para encomenda como a Preta e a Ilda. É uma verdadeira tradição que merecia entrar no calendário do município”, destaca Dito.

É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização do FolhaOnline.es.

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