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Entrevista: Roberto Fiorin, atual prefeito de Alfredo Chaves

Por Livia Rangel

Publicado em 10 de novembro de 2016 às 15:17

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Esta foi a segunda passagem de Fiorin pela Prefeitura.

Faltam menos de dois meses para o fim da atual gestão municipal em Alfredo Chaves, mas o atual prefeito, Roberto Fiorin, mantém a mesma energia que o primeiro dia do seu mandato. Recentemente, ele entregou algumas obras na cidade e anunciou outras, que devem ser concluídas até o final do ano.

Em decisão conjunta com seu partido, ele optou por não tentar a reeleição e a partir de 1º de janeiro de 2017, “passa a faixa” para o seu companheiro de PSB, Dr. Fernando Lafayette, de quem recebeu a Prefeitura em 2013. A seguir, Fiorin faz um balanço do seu mandato em entrevista exclusiva ao Folha da Cidade.

Folha da Cidade: Nestes quatro anos, qual foi sua maior realização na Prefeitura de Alfredo Chaves? 

Roberto Fiorin: Foi ter conseguido, com todas as dificuldades e os problemas de arrecadação, manter o salário dos funcionários em dia e ter realizado muitas obras. Eu acho que na história de Alfredo Chaves, você vai achar muito pouca gente que administrou, inclusive eu em meu primeiro mandato, que realizou tanto em tão pouco tempo. A gente fez muito calçamento, comprou muito equipamento, reformou prédios, fazendo praça no entorno da prefeitura, concluímos a Unidade de Saúde do Cajá e São João e muitas outras obras. Tem obras em tudo quanto que é lugar. Eu fico muito feliz com isso.

FC: E qual o maior desafio?  

Roberto Fiorin: Foi entrar na prefeitura e ainda encontrar a cidade sob os efeitos da enchente de 30 de novembro. Em termos de recursos e organização, estava tudo certo, o Fernando fez um ótimo trabalho. Ele também fez o que estava ao seu alcance naquele pequeno espaço de tempo para começar a recuperar a cidade, mas eu tive que fazer a maior parte, com destaque para a reconstrução de todo sistema de abastecimento de água, reforma de prédios e a reconstrução de oito pontes no interior.

FC: O que ainda podemos esperar nestes dois últimos meses de mandato?

Roberto Fiorin: Continuamos o trabalho com a mesma dedicação que o primeiro dia. Nestes últimos meses, demos ordem de serviço para avenida em Matilde, vamos terminar as obras de revitalização da Avenida Lauro Ferreira Pinto (Beira-Rio), e o calçamento em Caco de Pote. Para citar alguns exemplos. Também vamos emitir a ordem para construção de 4 casas populares e adquirimos manilhas para o próximo prefeito fazer um sistema de galeria em alguns trechos da Macrina até o Rio Benevente.  Não estamos deixando praticamente nada pela metade e pagando tudo em dia.

FC: Como o senhor entrega a prefeitura para o seu sucessor?

Roberto Fiorin: Eu penso que vamos entregar tudo certo em termos de finanças e organização de gestão. Trabalhamos sempre com os pés no chão e bem calçados. Se houve aumento no funcionalismo, foi porque era possível, sem comprometer o orçamento. A gente tem que trabalhar com responsabilidade.

FC: O que o senhor gostaria de ter realizado a frente da administração da cidade, mas não teve a oportunidade de fazer? O que o impediu?

Roberto Fiorin: O que mais gostaria de ter realizado são as casas populares. A gente tinha um projeto junto ao governo do estado para fazer 80 casas, mas até hoje não conseguimos licença do Iema, e a falta de vontade do governo estadual e federal para liberar o recurso. Se a gente conseguisse concluir o projeto, onde a prefeitura apenas doaria a área para a edificação das casas, zeraria o déficit de habitação na cidade. É lamentável essa falta de compromisso dos outros governos. É preciso pensar que não adianta fazer coisas grandiosas, basta as coisas pequenas que dão resultado para que nossa população fique satisfeita.

FC: Quais são seus planos a partir de 1º de janeiro?

Roberto Fiorin: Sou servidor do INSS e já estou no tempo de me aposentar. Aliás, eu preciso destacar que não recebi nenhum salário da Prefeitura nestes quatro anos. Eu abri mão desse dinheiro para poder investir mais na cidade. Isso está registrado. A partir de janeiro, vou ver a contagem de tempo de trabalho no INSS e definir se vou me aposentar. Se fizer isso, vou descansar e buscar tranquilidade com a minha roça, onde tenho algumas plantações e um pequeno rebanho. Por enquanto é isso que estou pensando em fazer.

É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização do FolhaOnline.es.

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