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Faça chuva ou faça sol, elas não desistem de lutar

Por Livia Rangel

Publicado em 18 de setembro de 2015 às 14:16

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Juliana Araujo e Maria Estel Motinho (4)

Juliana e Maria Estel: rotina dividida entre o trabalho pesado nas ruas e os estudos.

O trabalho de um gari é árduo. Todos os dias enfrentam situações de preconceito e muita sujeira, faça sol ou chuva, estão na rua. Já imaginou como ficaria a cidade sem o trabalho deles? As garis Maria Estel Motinho, Renata Melo e Juliana Araujo entraram juntas na Codeg Guarapari, há dois anos, e contribuem para a limpeza da cidade, mas sonham em ajudar de outras formas em um futuro próximo. É que elas seguem na luta com bom humor e empenho, encarando os desafios da rua e do ensino superior.

Maria Estel começa o dia às quatro da manhã, é aluna do 6º período de Pedagogia na Faculdade Pitágoras, e tem uma rotina de trabalho, estágio e estudos. “Minha filha foi a minha inspiração. Ela tinha dificuldade na escola e ninguém sabia como lidar, decidi entrar no curso para fazer a diferença na área e ajudar. Aprendi a amar a Pedagogia”. O plano dela é se especializar em psicopedagogia e conciliar a futura profissão com a atual. “Eu amo a minha equipe na Codeg, o que fazemos é importante”.

Renata também está no 6º período de Pedagogia.

Renata também está no 6º período de Pedagogia.

A gari Renata Melo também cursa o 6º período de Pedagogia e acredita que é preciso buscar por algo melhor. “Trabalho, estudo, faço estágio e cuido da casa. É um desafio, mas eu sou feliz. Um dia eu também contribuo para o bem da cidade no setor da educação”. Ela se orgulha por ser uma mulher gari e lamenta o descaso de alguns diante da função. “Tem gente que não reconhece o nosso trabalho, mas não perdemos o sorriso”.

E parece que o segredo para aguentar o dia a dia pesado é mesmo o bom humor. “São muitas as lutas, mas, com alegria, tiramos do negativo um motivo para não desistir”, disse a gari Juliana Araujo, aluna do 8º período de Engenharia Elétrica da Pitágoras. A chance de cursar uma graduação se tornou real após emprego na Codeg, pelo qual ela é grata. “Tenho a oportunidade de estudar e fazer algo pela cidade. Aliás, só desejo coisas boas para Guarapari e espero que ela se desenvolva mais”.

Reportagem: Jocimara Brito

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