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Guarapari tem novos nomes na disputa à prefeitura

Por Glenda Machado

Publicado em 6 de maio de 2016 às 18:41

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A movimentação dos partidos de olho nas eleições já traz pelo menos 12 nomes para a disputa da cadeira do chefe do executivo municipal. Mais sete pré-candidatos se lançaram embaralhando o tabuleiro eleitoral que até então se mostrava girando em torno daqueles cinco cotados como os principais: Carlos Von (PSDB), Edson Magalhães (PSD), Gedson Merízio (PSB), Manoel Ferreira Couto (PT), Orly Gomes (PDT). Lembrando que ainda há mistérios se o prefeito vai tentar a reeleição e se o deputado estadual será barrado pela Lei da Ficha Limpa.

anderson arpini

Anderson Arpini, pelo PSDC.

O Partido Social Democrático Cristão (PSDC) está apostando em Anderson Arpini. Tradutor de 31 anos, é nascido e criado em Guarapari. “A cidade deixou de se desenvolver por 20 anos e acreditamos que para mudar este cenário é preciso ter uma transformação na gestão administrativa. Então, meu nome foi incentivado pelo presidente da estadual, o deputado federal Constituinte José Maria Eymael. A nossa caminhada é sólida e não temos a intenção de ser vice”.

Sua proposta é trabalhar com quatro plataformas de governo: turismo, educação, saúde e segurança. “O nosso foco será trabalhar o turismo. E antes mesmo das eleições, vamos apresentar a nossa equipe técnica ao povo. O cidadão não vai votar apenas no prefeito e vice, vai votar em uma equipe montada sabendo quem serão os secretários”. Quanto ao vice, ele conta que o partido já está em conversa com quatro partidos menores a fim de coligar.

everson ferreira

Everson Ferreira, pelo PRB.

O Partido Republicano Brasileiro (PRB) cogita o nome do empresário Everson Ferreira. Nascido em Mimoso do Sul, mora há 25 anos em Guarapari. Seu nome foi cotado seguindo a linha da nacional em ampliar sua base a fim de trabalhar pela ética, moral e família que instituem a bandeira da legenda. “Temos potencial para sair com chapa única, mas estamos conversando com outros partidos. Já tem uns quatro que seguem a mesma ideologia”.

Everson tem 42 anos. Filiado ao PRB há nove meses, atua na política há 12 anos e chegou a ser candidato a vereador. Para ele, o caminho para retomar o desenvolvimento da cidade é o turismo. “Com um turismo forte, vamos movimentar o comércio, os meios de hospedagem, vai ter dinheiro circulando na cidade, o que também propicia o uso de outros serviços e assim teremos mais poder de investimento para melhorar a saúde, educação, segurança”.

Dr Franz

Dr. Franz Tristão, pelo PTN.

O Partido Trabalhista Nacional (PTN) pretende lançar Dr. Franz Tristão de Almeida. Médico da cidade que já foi vereador em 2000. O convite surgiu a pedido do deputado estadual Hudson Leal. “O partido buscava alguém ligado às comunidades e da área da saúde, porque essa será a nossa linha de trabalho: humanizar a saúde pública que hoje é muito carente no município. Já estamos fechados com mais três partidos e dois ainda estamos conversando”.

Outra bandeira do seu plano de governo é o turismo. “Precisamos criar mecanismos para atrair turistas que façam o dinheiro circular na cidade. Guarapari necessita de um calendário de eventos fixo. E, eu como motociclista que roda pelo país, nunca tivemos apoio do poder público em nossos encontros de motos feitos na cidade. Um dos eventos que vamos desenvolver é o encontro nacional de motociclistas em Guarapari”.

guilherme rocha

Dr. Guilherme Rocha, pelo SD.

O Partido Solidariedade (SD) tem como pré-candidato o médico neurologista Dr. Guilherme Rocha. Um jovem de 28 anos que tem sua base política nos movimentos estudantis. De família tradicional da cidade, disse que pretende assumir esse desafio para mudar o cenário político de Guarapari. “Precisamos acabar com os políticos profissionais, política não é carreira, é ideologia”.

Depois de ter o nome indicado por colegas, a confirmação veio com o apoio do deputado federal Carlos Manato. “Minha experiência na área de saúde vai ajudar, mas a minha experiência como empresário é o diferencial. Guarapari hoje precisa de uma boa gestão e que esteja a serviço do povo. Também temos que reverter o nosso turismo falido”. Ele conta que as coligações também são possíveis, mas o objetivo é ter sangue novo na política.

jose amaral

José Amaral, pelo PSOL.

O Partido Solidariedade e Liberdade (PSOL) traz o nome do historiador José Amaral, de 43 anos. “Não é um projeto pessoal, nunca foi o meu sonho ser prefeito nem quero fazer carreira na política. Mas não tem como continuar vendo a nossa cidade sendo dominada por grupos políticos que administram em favor dos interesses próprios em detrimento dos interesses públicos. Não podemos mais acompanhar de forma passiva, é preciso agir”.

Com chapa única, o partido não pretende fazer coligações. “A instabilidade política vivida hoje é fruto das coligações, que transformam os cargos em moeda de troca. Funções técnicas têm que ser exercidas por concursados. Os comissionados devem ocupar apenas os cargos de gestão. Essa será a primeira mudança feita pelo PSOL. A nossa marca será uma gestão cidadã, uma gestão participativa”.

lea wandekoken

Léa Wandekoken, pelo PRTB.

O Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) quer a renovação através de Léa Wandekoken. Nascida e criada no município, ela passou por três pastas na gestão de Antonico Gotardo: Gabinete, Turismo e Desenvolvimento. Em 2004 ficou como terceira suplente nas eleições para vereadora com 579 votos. E agora vem para a disputa da prefeitura com incentivo do presidente da nacional da sigla, Levir Fidelix.

“O PRTB valoriza a mulher, a família, a pátria. E vamos levantar a bandeira dos cristãos. Sou evangélica e acredito que a igreja pode ser a base para uma política nova e diferenciada. Vou aproveitar a minha experiência em gestão pública e resgatar o trabalho pela área social, investir em especialidades médicas, valorizar a educação e desenvolver o turismo. Quatro partidos já fecharam conosco e outros também demonstraram interesse em nos apoiar”.

neia lima

Néia Lima, pelo PSL.

O Partido Social Liberal (PSL) está trabalhando com o nome de Néia Lima. Nascida em Barra de São Francisco, adotou Guarapari como sua cidade em 2009. Em 2013, ela conta que ingressou na luta pela vinda do Transcol  – que há dois anos vem até o Trevo de Setiba. Outra luta é pelo calçamento do desvio do pedágio assim como pela redução da tarifa e passe livre para os moradores do entorno. Bandeiras que ela pretende trazer para o seu plano de governo.

“A nossa bandeira será a mobilidade. É preciso desenvolver um sistema de integração das linhas municipais com o Transcol. O transporte municipal ficaria com os anéis viários, entrando nos bairros. Já o Transcol passaria pelas avenidas principais. Além de melhorar o transporte urbano, também melhoraria o fluxo no trânsito. O convite veio pelo nosso trabalho realizado como cidadã e vamos vir para fazer a diferença”.

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