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Lâmpadas de 60W não serão mais comercializadas à partir de hoje

Por Gabriely Santana

Publicado em 1 de julho de 2015 às 17:11

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lampadas de 60W não poderão ser comercializadas à partir desta quarta-feira (1). foto: reprodução

 

A partir desta quarta-feira (1) entra em vigor a proibição da venda das lâmpadas incandescentes de 60 watts (W). No ano passado, uma das medidas que iniciaram o processo de redução da produção foi a pausa nas vendas das incandescentes entre 61 e 100 W. Agora é a vez das lâmpadas de 60W, que foram produzidas e importadas até junho de 2014 e vendidas no prazo que “expira” hoje.

A iniciativa partiu do Plano Nacional de Eficiência Energética, que tem como meta reduzir o consumo de energia em 10até 2030. A estimativa é que a troca de todas as incandescentes gere uma economia de cerca de 2,2 bilhões de kWh por ano.
Com a nova determinação, supermercados e lojas de iluminação não poderão mais vender lâmpadas incandescentes, que devem ser substituídas pelo consumidor pelas lâmpadas fluorescentes.

As opções

Com mais de um século de idade, as lâmpadas incandescentes não mudaram muito desde quando foram criadas por Thomas Edison. Uma corrente elétrica passa por um filamento de tungstênio (fiozinho de dentro da lâmpada), aquecendo os átomos que o compõem e gerando luz como consequência.

A questão é que apenas 5% da energia gerada é convertida em luz. Os 95% restantes são transformados em calor, o que explica o grande desperdício que geram. Em média, são mil horas de vida útil, uma durabilidade considerada baixa por conta do rápido desgaste do filamento de tungstênio.

Uma das opções é a lâmpada fluorescente. Nela, a corrente elétrica emite radiação ultravioleta ao passar por uma mistura de gases (argônio e vapor de mercúrio). Para se ter uma ideia, uma incandescente de 60W de potência pode ser substituída sem prejuízos por uma fluorescente de apenas 15W, o que representa uma economia de 75% na conta.

Outra alternativa é a lâmpada de LED. Ela funciona com diodos emissores de luz. Ao receber energia elétrica, emite luz, perdendo bem menos calor do que a lâmpada incandescente. O mercado ainda dá os primeiros passos no Brasil, por conta do preço, ainda é considerado elevado.

Mas as perspectivas são de que esse modelo se popularize e substitua as fluorescentes daqui a alguns anos, pois uma lâmpada de LED chega a durar até 50 vezes mais que uma lâmpada incandescente, além de implicar uma economia entre 70% e 80% na conta.

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