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Plano Municipal de Educação gera discussão na Câmara

Por Gabriely Santana

Publicado em 5 de agosto de 2015 às 20:18

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Após polêmicas, o Plano Municipal de Educação (PME) retornou à discussão no plenário da Câmara Municipal de Guarapari nesta terça-feira (04). Em audiência pública, que foi realizada na Casa de Leis, o termo “diversidade de gênero”, esquentou os ânimos de grupos religiosos e de integrantes de movimentos sociais que defendem que não é papel da educação tratar sobre esse assunto.

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Vereadores, professores e sindicato se reuniram em audiência pública para discutir o PME, nesta terça-feira (04). Foto: Glenda Machado

 

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Professores compareceram para defender o Plano Municipal de Educação; Foto: Glenda Machado

Depois de muito se discutir a questão, que também não é bem vista por boa parte dos vereadores, foi dada a oportunidade para os profissionais da educação se manifestar. O diretor do Sindiupes, Profº Adriano Albertino disse que isso tudo é uma manobra para desviar a atenção para o que realmente importa. “Nós estamos lutando por pautas importantes que é a eleição democrática para diretores, o aumento nos investimentos para educação e todas as perspectivas fundamentais para uma educação planejada para os 20 anos”, disse Adriano.

Mas a discussão se acalorou mesmo, quando a professora e coordenadora do PME, Wandréia Fernandes teve a oportunidade para falar. Enquanto ela abordava os temas e as questões de diversidade de gênero um grupo de cinco pessoas, que estava sentado ao fundo da Casa de Leis começou a se manifestar com palavras contrárias ao discurso.

“Há uma dificuldade na hora das pessoas entenderem o que é diversidade de gênero. Já a ideologia de gênero ela tende a uma escolha de identidade sexual. O que nós precisamos fazer é que o professor tenha que estar apto para lidar com essa diversidade. Por exemplo: como que você vai trabalhar com uma criança que tem dois pais, duas mães e como o professor lida com essa situação perante as outras crianças que possuem uma família dita “normal”? Nós só queremos preparar o professor para lidar com isso”, completou a professora.

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Um grupo se manifestou com palavras de repúdio à questão da “diversidade de gênero”. Foto: Glenda Machado

Já para uma das integrantes do movimento contrário à questão em pauta, disse que isso é uma afronta a constituição. “Nós reagimos dessa forma porque não somos a favor que se coloque no plano a questão de “ideologia de gênero”, porque gênero não existe. Nossos filhos nascem com sexo. Se eles querem tratar sobre esse assunto, o professor deve ser capacitado independente de isto estar no plano de educação. A educação cabe aos pais e não a escola”, disse, Raquel Gerde.

Segundo o presidente da Casa, o PME vai para duas discussões em forma de audiência para só depois entrar em votação. “Estamos estudando tudo com cautela para que não tenha nenhum erro no texto final que será aprovado”, disse o vereador Wanderlei Astori.

Estavam reunidos para a audiência o Presidente da Câmara Wanderlei Astori e os vereadores Oziel Sousa, Gedson Merízio, Fernanda Mazzeli, Jair Gotardo, Jorge Ramos, Aratu, Thiago Paterlini, Dito Xaréu, Germano Borges, Paulina e, e o vereador Manoel da Ki-Delícia, que também é o presidente da Comissão de Educação.

O que é o PME? O Plano Municipal de Educação foi elaborado com o objetivo de garantir programas específicos para a formação continuada de profissionais da educação,  para escolas públicas municipais sobre temas como: educação ambiental, turismo, cultura de paz, ética e cidadania. Vale destacar que, desde o mês de março, a Secretaria Municipal de Educação, vinha realizando audiências públicas sobre o PME. Foram 16 ao todo, além de seminários, fóruns, consultas públicas e pesquisas por parte da comissão envolvida na sua elaboração.

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