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Preços no verão sobem e quem paga a conta é o morador

Por Glenda Machado

Publicado em 9 de janeiro de 2017 às 16:18

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Já virou cultura. Chega o verão e os preços sobem. E quem paga essa conta é o morador da cidade. O pior é que nem pode reclamar. Isso porque os estabelecimentos comerciais, quiosques e ambulantes não são tabelados. Logo, podem cobrar preços diferenciados. É o que informa o Procon Estadual. E ainda orienta que cabe ao consumidor, pesquisar e buscar pelo menor preço.

O Folha da Cidade foi então para as ruas pesquisar. Na Praia do Morro, por exemplo, quem pagava R$ 2,00 na água de coco fora de temporada, agora paga R$ 5,00, um aumento de R$ 150%. O milho passou de R$ 3,00 para R$ 4,00, um aumento de 33%. A cerveja, latão, que você encontrava por R$ 5,00, agora precisa desembolsar R$ 8,00, um aumento de 60%. Só o campeão de vendas que manteve o valor, o picolé continua sendo R$ 2,00.

Nos supermercados não é diferente. Em um estabelecimento do Centro, o pacote de pão integral que era R$ 6,85 passou para R$ 8,20. Já em outro da Praia do Morro, o guaravita que era R$ 1,29 agora está R$ 1,99. Em Meaípe, o pão de sal era R$ 7,99 o quilo e passou para R$ 12,99. E o alface que era R$ 0,80 a unidade, agora é R$ 1,30.

Os restaurantes também não ficam de fora. Um self-service na Praia do Morro, o quilo passou de R$ 34,90 para R$ 42,90. Já n Centro, era R$ 49,99 e passou para R$ 59,90. O mesmo ocorre com as lanchonetes. Uma açaiteria na Praia do Morro que cobrava R$ 21 na taça de 1litro, agora cobra R$ 28. Em Nova Guarapari, uma distribuidora de água que cobrava R$ 10 no galão de 20 litros, agora paga R$ 15.

Até a típica feira de dia domingo está dando arrombo no bolso dos moradores da cidade. A dona de casa Cláudia Buza conta que gastava R$ 100 por semana na feira do Centro. Agora tem que desembolsar R$ 150. “É um absurdo, porque a cidade já está cheia. Eles vão faturar de qualquer jeito. Não precisava superfaturar assim. Somos moradores, estamos aqui o ano inteiro”, disse Cláudia.

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O que diz o Procon?

O Procon ES informa que os preços dos produtos vendidos nos estabelecimentos comerciais, quiosques e ambulantes não são tabelados. No entanto, havendo tabela de preços, esta deverá ser cumprida. Os estabelecimentos comerciais podem cobrar preços diferenciados sobre seus produtos, por isso, o consumidor deve sempre pesquisar e buscar pelo menor preço.

O Procon Estadual alerta o consumidor que se sentir lesado exija o cumprimento do seu direito imediatamente. Depois, procure os órgãos de defesa do consumidor para formalizar a denúncia. Os consumidores podem registrar suas reclamações pessoalmente na sede do Procon Estadual, na Avenida Princesa Isabel, 599, Ed. Março, 6º andar, das 9 às 17 horas, de segunda a sexta-feira, ou na Unidade Faça Fácil, em Cariacica, que atende também aos sábados até às 13 horas.

As dúvidas de consumo podem ser solucionadas pelo telefone 151 ou ainda pelo Atendimento Eletrônico, disponível no site do Instituto (www.procon.es.gov.br).

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