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Renovar é preciso

Por Gabriely Santana

Publicado em 8 de abril de 2016 às 20:14

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Assim como na virada do ano em que promessas são a esperança de dias melhores, deve ser o renascimento lembrado no Domingo de Páscoa. Independente de religião ou simbologias ainda é tempo de renovar. E acredite: é preciso!

Vamos renovar as energias e lutar pelo que não estamos satisfeitos. A população brasileira já começou. Com as investigações contra o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, a Operação Lava Jato e o pedido de impeachment contra a atual presidente da República, Dilma Rousseff, os brasileiros apelaram para panelaços, aplaudaços e foram novamente às ruas pedir justiça e apoiar o juiz Sério Fernando Moro, responsável pelas investigações.

Mas, além disso, o que é preciso fazer para lutar contra a corrupção? O que não faltam são sugestões desde especialistas a pessoas comuns. Mudar as leis, que são permissivas; reduzir o número de cargos comissionados; melhorar o controle público; aumentar a transparência no poder público; agilizar a Justiça; dar mais transparência ao financiamento das campanhas eleitorais; deixar o “jeitinho brasileiro” de lado; e estimular a participação do brasileiro na política são algumas das opções.

Mas o que nós, enquanto cidadãos, podemos fazer? O primeiro passo é deixar a descrença em mudanças de lado, afinal, ela se transforma em inércia. Então, que tal pensar na sociedade como um todo e deixar o olhar individual de lado?! Uma das maneiras é fazer a diferença que você quer ver no mundo. Afinal, muitas vezes, pequenas atitudes de corrupção são praticadas por nós mesmos.

Segundo uma pesquisa feita pela BBC Brasil, juntamente com os promotores de justiça responsáveis pela campanha “O que você tem a ver com a corrupção”, 23% dos brasileiros não consideravam “subornar um policial para evitar multa” como um ato de corrupção significativo.

O grupo elaborou ainda uma lista de atitudes que os brasileiros praticam diariamente sem dar conta de que são espécies de corrupção: Não dar nota fiscal; não declarar Imposto de Renda; tentar subornar o guarda para evitar multas; falsificar carteirinha de estudante; dar/aceitar troco errado; roubar TV a cabo; furar fila; comprar produtos falsificados; bater ponto pelo colega; e falsificar assinaturas.

O próximo passo se resume em ação. E o trabalho deve ser também com as crianças que desde pequenas devem receber orientações do que é certo e errado. Aos adultos? Pensar de forma coletiva. Assim será mais fácil mudar, mesmo que seja apenas no ambiente da sua casa ou do seu bairro. As mudanças começam com pequenas atitudes.

 

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