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Saúde em Guarapari: o caos instalado e nenhuma resposta

Por Redacão Folha Vitória

Publicado em 11 de abril de 2017 às 18:28

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Falta remédio, falta médicos e profissionais da saúde, sobram pacientes nas filas dos postos para marcarem consultas… O que está acontecendo com a rede municipal de saúde?

Esta pergunta tem sido feita há algum tempo pelos moradores da cidade. Principalmente por aqueles moradores que só têm a alternativa de procurar um posto de saúde ou a Unidade de Pronto Atendimento para cuidar de alguma doença. E esta é a maior parcela dos dos cidadãos de Guarapari.

todo começo de mês esta cena se repete em vários postos de saúde da cidade. E nem todos conseguem marcar consulta.

todo começo de mês esta cena se repete em vários postos de saúde da cidade. E nem todos conseguem marcar consulta.

Há varias décadas o município ganhou o belo apelido de Cidade Saúde. Conta-se que na época da construção do Cemitério São João Batista, em 1906, o pequeno povoado de Guarapari já era apreciado pelas belezas e por um fato curioso. Ninguém morria. Apenas dez anos depois do cemitério pronto foi que recebeu seu primeiro morto, mas ele teve que ser trazido da vizinha Anchieta.

De lá para cá, muita coisa mudou, principalmente na saúde dos munícipes. Hoje o termo Cidade Saúde, que já foi usado com muito orgulho pelos habitantes locais, é falado com ironia, tristeza ou até mesmo raiva, quando se trata de procura por atendimento médico.

Neste fim de semana uma mulher de 65 anos deu entrada na Upa com um grave problema respiratório e precisou ser intubada. Mas a falta de remédios quase a colocou em risco ainda maior. Um sedativo que é usado especificamente em pacientes nestas condições está em falta na Upa desde janeiro.

“E não foi só o caso de minha mãe. A todo momentos os pacientes reclamavam de dores e só ouvíamos os funcionários falando que tal medicamento não tinha. Que outro estava em falta… O da minha mãe o médico consegui não sei onde, mas não foi lá dentro. A equipe que a atendeu foi muito atenciosa, mas sem os remédios corretos não podem fazer muita coisa”, explicou o filho da paciente.

As filas se multiplicam, mas os poucos médicos não dão conta de atender a toda demanda de pacientes.

As filas se multiplicam, mas os poucos médicos não dão conta de atender a toda demanda de pacientes.

A falta de remédios na Upa e nas unidades de saúde não é novo e remonta à administração passada. Mas com cem dias de administração nova, os problemas persistem e parecem aumentar.

Nos postos de saúde uma cena que também não é novidade se repete em uma triste rotina mensal. Dezenas de pessoas passam a noite na fila para conseguir uma consulta médica. Mas isso não é garantia de sucesso, já que as senhas são limitadas e na maioria das vezes não é suficiente para todos os pacientes. A solução é ir para fila no mês seguinte e passar outra noite ao relento.

A reportagem do Folha da Cidade procurou a administração municipal para pedir explicações sobre os problemas da área de saúde e para saber o que está sendo feito para resolver estes problemas. Por dois dias seguidos a reportagem do Folha da Cidade tentou ouvir alguma explicação da prefeitura e em particular da Secretária de Saúde, mas as tentativas foram infrutíferas e não obtivemos nenhuma resposta. 

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