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Servidores de Guarapari entram em estado de greve
Por Gabriely Santana
Publicado em 2 de junho de 2015 às 21:59
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Um grupo de servidores públicos municipais de Guarapari, fez uma assembleia seguida de manifestação na Praça do Itapemirim no fim da tarde de ontem. O protesto, que reuniu cerca de 300 pessoas, com o objetivo de reivindicar o reajuste salarial teve grande movimentação e chamou atenção de quem passava pela praça.
O reajuste tem como referência e deve ser cumprido segundo a lei municipal de número 2929/2008 que institui o mês de junho a data base e determina que seja concedido à título de reajuste salarial o índice do INPC acumulado para o período.
A indignação é que segundo os manifestantes, o município de Guarapari não ofereceu nem concedeu nenhum reajuste nos salários básicos dos servidores.
“Nós solicitamos em várias reuniões com o Prefeito, mas não tivemos respostas positivas quanto o aumento. Segundo os servidores o valor não constou na folha de pagamento nem tão pouco na conta” diz a advogada Ana Maria, do Sindicato dos Trabalhadores de Guarapari (Sintrag).
Os servidores reivindicam aumento de 8,04% de reposição da inflação com base no ICV (Índice de Custo de Vida) do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) pelo período de maio de 2014 a maio de 2015. Durante o protesto, líderes sindicais fizeram discurso pedindo a manutenção do reajuste e falando da importância do trabalho dos servidores para a população. Eles também fazem críticas aos vereadores e à forma com que o chefe do Executivo conduz a relação com o servidor público.
“Nós ficamos sem saber como agir nessas situações. O servidor merece respeito, mas não estamos sendo atendidos perante as nossas reivindicações. É um absurdo os exageros que estão sendo feitos em um período de “crise”. Isso não é justo!” finaliza Thiago Maia, servidor da área de TI.
Greve
Durante a assembleia, que foi realizada por volta das 18h, a categoria votou em unanimidade por entrar em estado de greve à partir da próxima segunda-feira (8). Os setores da saúde vão funcionar com 30% dos funcionários na área de urgência e emergência. Também está marcado para este dia uma reunião para definir quais comandos de greve serão realizados, tais como manifestações e atos públicos.
Segundo os manifestantes a prefeitura não atendeu as solicitação e disse não oficialmente que atenderá o reajuste de forma retroativa. O que causou mais indignação por parte dos manifestantes. “Vamos fazer manifestação até a Prefeitura se apresentar. Se eles já têm uma proposta, porque não informaram oficialmente ao SINTRAG que representa a categoria. Não vamos ficar esperando de braços cruzados” disse Rose Abud, Presidente do Sindicato.
Em nota a Prefeitura disse que está estudando a proposta de reajuste sem que haja comprometimento da saúde financeira do Município, de forma a obedecer a Lei de Responsabilidade Fiscal.
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