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Vereadores rejeitam proposta de reajuste da Prefeitura e servidores continuam a greve
Por Gabriely Santana
Publicado em 9 de junho de 2015 às 21:36
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Dezenas de funcionários públicos municipais em greve ocuparam o plenário da Câmara Municipal de Guarapari na tarde desta terça-feira (9). Os servidores protestam contra o reajuste de apenas 4% proposto pela Prefeitura para as categorias que estão paralisadas desde ontem. Na sessão desta terça-feira os vereadores votariam o projeto enviado pelo prefeito. Os servidores cobram um aumento de 8,44%.
Se por um lado o executivo não atendeu as manifestações, a câmara de vereadores desta vez não aprovou o reajuste proposto pela prefeitura do município. A pauta entrou em votação por regime de urgência e após o parecer das comissões entrou em votação. Todos os vereadores foram contrários ao projeto. Isto significa que a greve continuará até que o Prefeito entre em acordo com o movimento.
A rua ficou completamente lotada enquanto os servidores aguardavam o resultado da votação que acontecia no plenário. Os manifestantes gritavam e até mesmo cantaram o hino nacional para chamar atenção de quem passava pelo local. Ao fim da sessão todos comemoraram o resultado mas deixaram claro que a luta continua.
“A greve vai continuar. Agradecemos todos os vereadores que votaram contra o projeto. O sindicato vai reunir todos os servidores e definir quais são os próximos passos no movimento” diz a Presidente do Sindicato dos Servidores de Guarapari (Sintrag), Rosemary Abud. O sindicato também informou que está previsto um ato com os trabalhadores, amanhã às 13h em frente à Prefeitura, onde serão realizadas diversas manifestações.
Entenda o caso
A greve dos trabalhadores foi aprovada após assembleia na última segunda-feira (02). Na ocasião, os funcionários prometeram diversos atos até que as manifestações da categoria sejam atendidas. “Queremos a reposição [da inflação] do ano passado, que essa administração não deu para a categoria, mais o período desse ano. No momento a proposta da prefeitura está aquém da nossa expectativa”, afirmou a diretora do sindicato Rose Abud.
Legalidade do movimento grevista.
A Prefeitura, através da sua Procuradoria, está analisando se o movimento grevista está agindo dentro das exigências da lei, que é de respeitar o princípio da continuidade dos serviços públicos, deixando em funcionamento 30% (trinta por cento) dos serviços, principalmente, sem interrupção nos setores essenciais do atendimento das necessidades inadiáveis de nossos cidadãos.
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