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Alerta Guarapari: Celulares roubados podem ser bloqueados
Por Redação Folhaonline.es
Publicado em 4 de janeiro de 2020 às 16:00
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Polícia Civil mostra como se proteger e a forma de proceder caso tenha o aparelho roubado
Segundo dados de uma pesquisa da Mobile Time, metade dos brasileiros já teve o celular furtado ou roubado. Se você tiver o seu aparelho subtraído em um assalto, saiba que é possível proteger seus dados e colaborar para a redução do número de roubos ao bloqueá-lo. A Polícia Civil do Espírito Santo tem um convênio com as operadoras de telefonia móvel em atividade no Brasil, de forma que é possível realizar o bloqueio do aparelho celular roubado, no momento do registro da ocorrência.
Para que o bloqueio seja possível, é preciso possuir: número do telefone roubado/furtado com DDD; nome do proprietário do aparelho cadastrado na operadora de telefonia móvel; CPF ou CNPJ do proprietário do aparelho cadastrado na operadora de telefonia móvel; data e local do furto ou roubo; e número de série (IMEI) do aparelho. O IMEI pode ser obtido ao digitar *#06# , no celular. Entretanto, o procedimento pode ser realizado sem esta informação, caso a vítima não a possua.
De acordo com informações da Polícia Civil, a vítima deve informar ao policial o interesse no bloqueio do aparelho no ato do registro do Boletim de Ocorrência. Então, a informação é encaminhada para a operadora de telefonia que fará o bloqueio. O prazo médio para a operação varia entre 24 e 72 horas a partir do registro do boletim. Cabe ressaltar que a vítima pode ativar a mesma linha em outro telefone. E, caso recupere e queira desbloquear o aparelho, basta comparecer à mesma delegacia onde houve o registro, e fazer a solicitação de desbloqueio.
Prevenção de roubos
Entretanto, é possível proteger-se para evitar roubos. Segundo o Capitão Rodrigo Lourencini, do 10º Batalhão da Polícia Militar de Guarapari, é fundamental que adolescentes, mulheres e idosos não andem sozinhos. “Orientamos que estejam sempre acompanhados e não ostentem objetos de valor, como braceletes, colares, relógios ou celulares”. Além da discrição, recomenda-se evitar locais pouco movimentados. Quando se trata da praia, ambiente muito frequentado no período do verão, outra orientação é não deixar objetos de valor na areia, mesmo que por pouco tempo.
Caso, apesar do cuidado, ocorra o assalto, não reaja. “É importante manter a calma e, logo depois, ligar para o 190 ou pedir ajuda de pessoas na rua para que realizem a ligação”, salienta o Capitão Lourencini. O próximo passo é registrar o boletim de ocorrência. Nesse momento, ter características do indivíduo, como vestimenta, tatuagens, brincos e especificações físicas, pode aumentar as chances de que os objetos sejam recuperados.
Texto: Nicolly Credi-Dio
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