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Algo bom precisará ficar desta pandemia que estamos vivendo!
Por Antônio Ribeiro
Publicado em 10 de maio de 2020 às 15:00
Atualizado em 13 de maio de 2020 às 13:33
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Com quase todo mundo usando máscaras, ficou difícil reconhecer quem conhecemos, para cumprimentar. Estou adotando algo, que parece interessante: na dúvida cumprimento a todos e sou correspondido.
Este hábito simples me fez lembrar as cidades do interior no século passado, quando se cumprimentava a todos. Nas cidades grandes, o lugar em que ainda persevera é o elevador, com a tendência de viver em edifícios.
Muitas amizades daí surgiram, até casamentos. O hábito de cumprimentar nos faz mais sociáveis e avalia a educação recebida. Mas qual vantagem teríamos em cumprimentar a todos, perguntariam os mais objetivos e práticos?
Este simples gesto, dá a ideia de que fomos bem educados, dando impressão de sermos mais felizes e facilitando a conversa. Assim conheceríamos pessoas que no meio desta crise, poderíamos ajudar e por que não, ser ajudados.
Esta será a grande necessidade pós pandemia, já que a única certeza é que estaremos piores do que antes. Muitos perderão os empregos e não será fácil conseguir outros, mesmo que se sujeitando a salários menores.
Outros sobreviverão com bicos em pequenos serviços eventuais, assim como muitos se manterão vendendo alguma coisa, inclusive aquelas que conquistaram na fase boa e agora precisarão se desfazer para sobreviver.
Para conseguirmos superar esta nova situação, precisaremos facilidade de comunicação, que muitos não terão praticado durante a pandemia.
Como pelo isolamento social, muitos perderam o hábito da boa conversa, ficando mais na TV e note book, cumprimentar é bom começo e pretexto.
Seria a certeza do fim da pandemia, ver gente nas ruas, praticando o tão desejado convívio social, contraponto do isolamento social. Comece a praticar!
Bom dia, boa tarde, boa noite, com alegria! Vida que segue!
(*) O autor é Administrador de Empresas, viveu em Porto Alegre, São Paulo e Curitiba, esteve em todos os estados brasileiros, a exceção de Acre, Roraima e Amapá, ministrou cursos em todos os países da América Latina, menos nas três Guianas e escreveu o Guia de Férias e Feriadões.
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As informações e/ou opiniões contidas neste artigo são de cunho pessoal e de responsabilidade do autor; além disso, não refletem, necessariamente, os posicionamentos do folhaonline.es
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