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Guarapari: Reunião discute segurança no bairro Itapebussu
O debate contou com a presença da polícia militar e discutiu o aumento de furtos e roubos em Itapebussu e no entorno
Por Aline Couto
Publicado em 14 de agosto de 2020 às 16:08
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Nessa quinta-feira (13) representantes do bairro Itapebussu se reuniram com a comandante da 1ª Companhia do 10º Batalhão da Polícia Militar, capitão Clícia Cupertino e em pauta estava o aumento dos números de roubos e furtos na comunidade.
“Convidei o 10° Batalhão da Polícia Militar de Guarapari, na pessoa do seu comandante Tenente Coronel Emerson Caus para uma reunião no bairro. Ele prontamente nos atendeu e informou que o Capitão Clícia, responsável pelo setor, compareceria”, pontuou o capitão da reserva da Polícia Militar Benedito Correa, morador do bairro.
Devido a pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), a reunião presencial de ontem, na Igreja Católica Santa Luzia, Itapebussu, contou com apenas 15 representantes do bairro que explanaram as necessidades da comunidade, em especial na área da segurança.
“Falamos sobre o aumento de furtos em residências e roubos a transeuntes e pedimos um patrulhamento mais efetivo. Também solicitamos ações para coibir os rachas de motocicletas que ocorrem nessa região. Além de mais segurança no entorno da lagoa, onde moradores em situação de rua tomaram conta e vivem na mata. Também falamos sobre a falta de iluminação pública e de câmeras de vídeo monitoramento no bairro “, explicou Capitão Dito, como é conhecido.
Moradora de Itapebussu há seis meses, Vanuza Matias teve a casa furtada no último domingo (09). “Era Dia dos Pais e a família estava toda reunida vendo televisão, por volta das 20h. Minha casa tem três andares e o furto aconteceu no último andar. Ele entrou no quarto da minha filha levou o celular que estava carregando e um saco de moedas. Entrou e saiu sem que soubéssemos. Só percebemos quando minha filha subiu, não acho o aparelho e vimos marcas na parede. Ficamos assustados, todos em casa. Na segunda já providenciamos grades”.
Capitão Clícia pontuou que ouviu as demandas da comunidade e o que cabe a PM irá providenciar. “Vamos intensificar o policiamento com ações pontuais e junto ao setor de trânsito fazer abordagens nos locais e horários que foram descritos sobre as motocicletas”.
A comandante aproveitou para reforçar a necessidade de registrar as ocorrências de furto e roubo e explicou como funciona o efetivo da polícia militar. “É de acordo com os números registrados que sabemos quais lugares estão com maiores índices de criminalidade e assim direcionamos nossos efetivos. Trabalhamos com estatísticas”.
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