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Sem vacina, Guarapari passará “longe de show e carnaval”, segundo prefeito
Queima de fogos no réveillon está garantida, no entanto
Por Redação Folhaonline.es
Publicado em 1 de dezembro de 2020 às 18:29
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O prefeito Edson Magalhães afirmou que a cidade não realizará eventos para o carnaval de 2021, como forma de precaução à propagação da Covid-19. Anúncio foi feito em coletiva de imprensa após a cerimônia de Assinatura de Ordem de Serviço de pavimentação e drenagem da estrada de Tartaruga.
Ao ser questionado sobre a orientação do Secretário Estadual de Saúde de que as prefeituras não realizem eventos durante o final de ano, o Prefeito explicou que a decisão seria tomada em uma reunião do Comitê Covid-19, que aconteceria na manhã de hoje, mas foi adiada. No entanto, Edson afirmou que a queima de fogos tradicional do réveillon de Guarapari deve acontecer, mas sem a realização de shows ou eventos. “Vamos ter fogos, que é um desejo do município, em três pontos na Praia do Morro, para que a gente possa distribuir as pessoas. Mas longe de show e carnaval. Enquanto não tiver vacina não vamos fazer isso. A casa de show que quiser realizar alguma coisa vai ser com público reduzido e com protocolo bem rígido”, explicou o Prefeito.
Edson ainda enfatizou que realizar festas durante a pandemia seria irresponsabilidade. “No Carnaval, quem quiser vir para Guarapari que venha curtir a praia, de maneira responsável, com todos os protocolos… Agora, como é que vamos fazer festa de carnaval em plena pandemia? É de uma irresponsabilidade muito grande. Primeiro porque tem aglomeração e segundo que as pessoas estarão suando, pulando. Com isso você não está evitando nada. Muito pelo o contrário, estaríamos aumentando os casos confirmados na cidade”.
O prefeito explicou ainda que a cidade tem se preparado para o aumento do número de casos, com a ampliação do espaço dedicado ao atendimento da Covid-19 na área do estacionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no bairro Ipiranga. “Nós vamos inaugurar nessa sexta-feira (4) um mini hospital de campanha para que possamos tratar as pessoas até que surja uma vaga nos hospitais da Grande Vitória, caso venham a precisar de internação”. Ele também cita que o espaço tem previsão de funcionamento por três meses, ou até a disponibilização da vacina da doença. “São mais de 90 setores envolvidos nesse projeto, durante 90 dias. Se nós tivermos uma vacina, e eu espero que tenha, vamos desmobilizar todo esse sistema. Se nós não tivermos, vamos ver parcerias serão realizadas com o Governo Federal e com o Governo do Estado”, explicou.
*Texto: Gislan Vitalino.
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