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Mini museu em Guarapari
Por Antônio Ribeiro
Publicado em 7 de fevereiro de 2021 às 09:00
Atualizado em 8 de fevereiro de 2021 às 14:06
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Para ser um atrativo e ocupação aos que me visitam na Cidade Saúde, estou montando um museu de utilidades domésticas, que pelo ritmo das doações, bem pode vir a ser um museu de verdade.
De início comecei com as coisas que fui juntando durante a vida, já que sempre fui um colecionador nato, acrescidos de alguns itens que usei para decoração do meu apartamento em Curitiba.
Quando tinha cerca de cinquenta peças, coloquei-as em um balcão de vidro e comecei a mostrar aos que me visitam quase todos os dias. Nem preciso dizer que foi sucesso total e despertou interesse!
A partir daí comecei a pedir e receber doações de amigas e amigos, além de promessas de parentes, experimentando em um mês um rápido crescimento, logo ultrapassando cem unidades expostas.
Como nada cobro dos que se utilizam do ponto de apoio, veio-me a ideia de pedir a estes, doações já que a maioria é da terceira idade e muitos tem agora o motor home como sua casa.
Através destas peças, vamos conhecendo mais da história dos nossos antepassados, seus hábitos e costumes, bem como o modo de vida, em muitos casos até nos surpreendendo com o que usavam!
Com certeza colaborou para minha motivação, o trabalho de uma tia, minha madrinha, Maria Helena, que no Rio Grande do Sul ajudou a montar um museu há mais de 50 anos nas missões jesuíticas.
Dentre as raridades, tenho o primeiro celular, que pesava quase um quilo, uma filmadora com projetor super 8 e um telefone dos primeiros tempos, além de outros de fases mais recentes.
Como preciosidades, uma máquina de escrever portátil, das que usei nos primeiros livros, um rolo de massa com engrenagem, um maçarico e um lampião a querosene, que meu avô usava.
No ES não poderia faltar uma coleção de discos de vinil do Roberto Carlos e outra de disquetes de computador, onde estão os originais dos meus dez primeiros livros e um CD dos seguintes.
No mesmo ambiente estão minha coleção de conchas e outra de pedras do Espírito Santo, que penso ampliar com minhas coleções de postais, moedas, canetas e caixas de fósforos, todas com mais de 500 unidades cada.
Assim ocupo meu tempo e já preparo um legado para a cidade!
Antônio Ribeiro é membro da Academia Guarapariense de Letras e Artes.
Contato: [email protected]
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