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Estudo da associação de bares de Guarapari pode alterar classificação de risco para Covid-19
A Abrecan contratou um estudo para saber a real situação dos casos ativos da doença no município
Por Aline Couto
Publicado em 9 de fevereiro de 2021 às 15:33
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Os comerciantes de Guarapari continuam em busca de alterações nas restrições de horário de funcionamento dos estabelecimentos no município para continuarem trabalhando. Na tarde de ontem (08), Marcelo Meira, empresário e presidente da Associação de Bares, Restaurantes e Casas Noturnas (Abrecan), junto a entidades da cidade, fez mais um pedido de ajuda a autoridades estaduais.
Os representantes se reuniram com os deputados federais, Ted Conti e Da Vitória, os secretários do Governo do Estado, Lenise Loureiro; Gestão e Recursos Humanos; e Álvaro Duboc; Economia e Planejamento; a vereadora de Guarapari, Rosana Pinheiro; além do comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo, Coronel Alexandre dos Santos Cerqueira para solicitar que os mesmos avaliem o estudo que foi contratado para saber a real situação dos casos ativos do novo Coronavírus (Covid-19) em Guarapari.
“O estudo foi atrás de cada caso da doença, desde o começo da pandemia, para ter o conhecimento certeiro de quantas pessoas se curaram e quantas vieram a óbito. São muitos casos ativos, um número bastante elevado, não está batendo. Precisamos conseguir reverter, diminuir, esses números de contaminados ativos na cidade”, explicou Marcelo Meira.
De acordo com o empresário, o secretário Álvaro Duboc informou que dependendo do resultado desses novos dados, a classificação de Guarapari no Mapa de Gestão de Risco do Governo do Estado pode ser alterada ainda esta semana. “Não iremos precisar esperar até a próxima segunda-feira para virar o mapa e voltar a trabalhar”.
Ele também contou que a resposta do Coronel Cerqueira foi muito promissora com relação a fiscalização dos estabelecimentos.
“O comandante do Corpo de Bombeiros e chefe da fiscalização se comprometeu a mudar o entendimento da fiscalização, ou seja, os clientes que já estiverem consumindo os alimentos ou bebidas nos estabelecimentos poderão terminar de consumir após o fechamento. Com risco alto; às 20h, com o moderado; às 22h. Para isso, é necessário que haja um bom senso do empresário para não usar isso contra nós mesmo. Não adianta burlar e tentar deixar o cliente consumindo muito tempo depois do horário de encerramento. Ele também pediu para identificar os fiscalizadores que não cumprirem essa regra”.
Marcelo Meira finalizou dizendo que hoje (09) o estudo finalizado será entregue e nessa quarta-feira (10) apresentado para os representantes da saúde de Guarapari.
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