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Futuro presidente do Bandes quer democratizar o acesso ao crédito
Por Carolina Brasil
Publicado em 21 de fevereiro de 2021 às 15:00
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Recentemente, o guarapariense Munir Abud de Oliveira, 34 anos, foi indicado para assumir o cargo de diretor-presidente do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes). Munir, que até então estava como diretor-geral da Agência de Regulação de Serviços Públicos do Espírito Santo (ARSP), aguarda a avaliação do Banco Central para assumir. O advogado, que também já atuou como Conselheiro titular da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Espirito Santo; e foi Procurador Geral do Município de Anchieta e Consultor Técnico da Prefeitura de Guarapari, conversou com nossa equipe de reportagem:
Qual o balanço que faz do trabalho desenvolvido na ARSP?
Munir Abud: A frente da ARSP realizamos vários convênios de regulação de saneamento básico, assegurando um serviço de qualidade aos capixabas. Demos os primeiros passos para tornar o gás mais barato, adequando o Estado ao novo mercado criando uma regulação moderna e pioneira no país. Preparamos a ARSP para receber e regular novas concessões que possam surgir no Governo. O órgão, hoje, encontra-se estruturado, capacitado e financeiramente saudável em condições de continuar avançando.
Como recebeu a indicação para o Bandes?
MA: Recebi a indicação do governador com muita alegria e disposição para enfrentar este novo desafio! É reconhecimento de um bom trabalho que vem sendo feito com muita dedicação e entrega ao Governo Estadual.
Quais as principais pretensões à frente do banco?
MA: A frente do Bandes temos como metas prioritárias democratizar o acesso ao crédito, tornando o banco de mais fácil acesso possível. Junto a isso, temos como obrigação a desburocratização nas operações.
Já é possível adiantar alguns projetos? Onde mais o banco pode atuar ou ampliar atuação?
MA: O banco deve ser tornar um importante estruturador de projetos de Parcerias Público-Privadas (PPP`s) e auxiliar deste sistema no Estado, ajudando inclusive os municípios a desenvolverem projetos. Também teremos uma participação importante como o grande apostador de empreendimentos capixabas, destinando parte do Fundo Soberano para associar-se a projetos acreditando no desenvolvimento do Espírito Santo.
Como avalia a importância do Bandes para o ES?
MA: O Bandes, como o próprio nome diz, deve ser o banco de desenvolvimento do nosso Estado, que aposta nos empreendimentos que aqui estão. Uma boa atuação do dele será determinante para que o Espírito Santo desponte como um dos melhores Estados da Federação para o investidor/empreendedor. Seremos um banco que confia, acredita e aposta no empreendedor capixaba!
*Entrevista publicada no site da Revista Sou
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