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Bailarina de Anchieta realiza apresentação de projeto de Pesquisa em Dança
O trabalho teórico-prático "Rascunhos", de Eliane Miranda, ainda contará com uma apresentação em Anchieta, cujo formato ainda será definido.
Por Gislan Vitalino
Publicado em 21 de fevereiro de 2021 às 12:00
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A bailarina Eliane Miranda realizou na última quinta-feira (18), em São Paulo, a apresentação que marca a conclusão da primeira etapa (pré-pesquisa e coreografias) do seu projeto de Pesquisa em Dança, “RASCUNHOS”, com a coreógrafa Liliane de Grammont. O trabalho teórico-prático ainda contará com uma apresentação em Anchieta, cujo formato ainda será definido.
Moradora de Anchieta, Eliane busca, com o trabalho, despertar o interesse pela pesquisa em Dança na cidade. Ela conta que viu essa oportunidade com o direcionamento do edital da Secult ES/Funcultura, no qual o projeto foi contemplado. “Eu moro em Anchieta há 10 anos, mas trabalho em Vitória. E apesar da vida profissional na Capital fluir bem, em Anchieta não tinha essa oportunidade, até que o Edital da Secult começou a direcionar para municípios com uma população menor”, explicou Eliane.
Eliane também afirma que Editais do tipo são de grande importância para o fomento da cena cultural de cidades como Anchieta. “As oportunidades que esses editais, com foco na pesquisa em Cultura, promovem são muito importantes, porque possibilitam uma troca entre os artistas e profissionais de renome, com uma carreira consolidada. Isso enriquece e amadurece não só a pessoa do artista, mas o cenário da cultura nas cidades fora do eixo da capital”, contou a bailarina.
O trabalho foi pré-concebido dentro do núcleo de pesquisa e criação em Dança Lab. IC (Laboratório de Intérprete Criadores), coordenado por Ivna Messina, em Vitória. A pesquisa foi orientada por Liliane de Grammont e a iluminação foi desenvolvida por Raquel Balekian.
Próxima etapa
Após o encerramento da primeira etapa, Eliane levará o resultado do trabalho para a cidade de Anchieta, a fim de propor um diálogo sobre a proposta do trabalho, de evidenciar a “sensação de impermanência”. Para isto ela propõe a aplicação dos procedimentos de criação surrealista na linguagem da dança, como por exemplo a prática do improviso em tempo real, a fim de proporcionar experiências que mude a percepção de realidade e incite um pensar, uma reflexão, acerca das realidades construídas, suas transformações e suas possibilidades.
Por conta da pandemia, alguns detalhes dessa próxima etapa precisarão ser realinhados. A ideia inicial, é que uma apresentação local em Anchieta, seguida de roda de conversa/debate, acontecesse presencialmente no Espaço Cultural do Grupo de Teatro Rerigtiba. No entanto, em cumprimento às regras de isolamento social e combate à epidemia da Covid-19, o Espaço suspendeu as atividades. “Algumas modificações ainda precisam ser propostas e aprovadas pela Secult. Mas esperamos que seja um resultado muito positivo para a Cidade como um todo”, afirmou Eliane.
Posteriormente, um livro também será produzido a partir do material resultante de relatoria da Pesquisa.
É possível acompanhar o trabalho através dos perfis @elianemmiranda, @incito.me e @contemporaneaescoladedanca no Instagram. Lá, serão postadas todas as informações sobre o trabalho.
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