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Circulação em Guarapari diminui pouco em primeiro dia de “quarentena”
Por Gislan Vitalino
Publicado em 18 de março de 2021 às 12:27
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Começou hoje (18) o período estabelecido pelo Governo do Estado de 14 dias de restrições de funcionamento dos setores considerados não-essenciais. Ontem o prefeito definiu que Guarapari deve seguir à risca as orientações do decreto. A equipe do FolhaOnline.es esteve nas principais vias da cidade observando a movimentação do primeiro dia de isolamento.
Em Muquiçaba, o que se observou foi que, em diversos estabelecimentos considerados pelo decreto como “não-essenciais”, o funcionamento ocorria com as portas entreabertas. A circulação de pessoas continuava alta, ainda que menor que nos dias anteriores. Perguntado, um frentista afirmou que o número de carros ainda era grande no posto em que trabalha. “Diminuiu, mas bem pouco”, afirmou.
No centro da cidade, a adesão ao decreto por parte do comércio foi maior. Entretanto, muitas lojas ainda funcionavam com portas entreabertas, ou mesmo, totalmente abertas.
Rua Dr. Roberto Calmon, Centro. Av. Joaquim da Silva Lima, Centro.
Segundo os comerciantes ouvidos, há uma insatisfação por parte do setor em ver alguns estabelecimentos funcionando e outros não. Alguns alegam que também é ruim perceber que os comércios foram fechados, mas outras atividades sociais, como a presença nas praias, aconteciam normalmente.
Nas praias, o movimento era baixo, mas poderia ser considerado normal para um dia de semana. Como definido, o acesso era permitido, mas serviços que ofertam ombrelones, cadeiras e guarda-sol não estavam disponíveis.
Prainha de São Pedro, Muquiçaba. Praia do Morro.
A feirinha que acontece próxima à Prainha de São Pedro, em Muquiçaba, também aconteceu normalmente.
Município tem ocupação máxima de leitos
Em coletiva de imprensa realizada pela prefeitura na tarde de ontem (17), a secretária de Saúde afirmou que a ocupação dos leitos de Guarapari superou a lotação. Na ocasião, o Prefeito fez um apelo à população para que permaneça em casa durante o período. “Nós estamos entendendo que o decreto é para as pessoas ficarem em casa. Não é para ir para a praia, beber, fazer farra. As pessoas têm que tomar essa consciencia. São 14 dias, e nós temos que entender que esses 14 dias serão suficientes para nós desafogarmos as UTIs que estão lotadas”, explicou.
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