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ES deve receber 1 milhão de doses para imunizar contra Covid-19 em julho
Secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes, afirmou ainda que as pessoas com idades abaixo de 30 anos devem começar a ser imunizadas a partir do próximo mês
Por Redacão Folha Vitória
Publicado em 30 de junho de 2021 às 10:20
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O Espírito Santo deve receber cerca de 1 milhão de doses de vacinas contra a covid-19 ao longo do mês de julho. A informação foi divulgada pelo secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes, durante uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (28).
De acordo com o secretário, a informação foi passada pelo próprio ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na semana passada, durante reunião do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
“Nós temos a expectativa de que, no mês de julho, poderão ser encaminhadas ao Espírito Santo mais de 1 milhão de doses de vacinas, de acordo com o número de vacinas informado pelo ministro da Saúde na reunião com o Conass, na última quarta-feira à noite. Foi informada a possibilidade de termos 60 milhões de doses de vacinas no mês de julho e 70 milhões de doses no mês de agosto”, destacou Nésio Fernandes.
Durante a coletiva, o secretário afirmou ainda que as pessoas com idades a partir de 30 anos devem começar a ser imunizadas contra o coronavírus no próximo mês. Já a totalidade da população adulta deve ser vacinada com pelo menos uma dose até setembro.
“Nós temos a expectativa de vacinar com a D1, até setembro, toda a população com mais de 18 anos, caso se confirme a quantidade de doses anunciadas pelo ministro da Saúde. Nós devemos ainda, ao longo do mês de julho, alcançar, em todo o estado, a faixa etária de 30 a 39 anos, que é uma faixa etária muito grande”, frisou.
Nésio Fernandes, no entanto, ressaltou a importância das prefeituras do estado vacinarem pelo menos 90% do público-alvo atual antes de avançarem para uma nova faixa etária, e que eles não devem entrar em disputa para ver quem avança primeiro na vacinação das faixas etárias.
“A abertura do agendamento para faixas etárias inferiores, num contexto de não alcance de 90% da faixa etária prevista para aquele período, leva a um aumento da dificuldade da população que estava prevista a ser vacinada naquele momento a alcançar a sua vacina”, destacou o secretário.
“Quando a gente amplia uma faixa etária, por exemplo de 35 a 39 anos, sem ter vacinado de 40 a 44 anos, as pessoas com 40 a 44 anos têm mais dificuldade de alcançar a vacinação. E essa população tem um risco maior de evoluir a internação e a óbito do que a população da faixa etária dos 30 anos. Então é importante que a população com mais de 40 anos precisa ser tratada com o zelo e com o cuidado. Precisa ser privilegiada na garantia do alcance da imunização”, completou.
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