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Personal explica que é possível retardar a velhice com exercícios em casa
Por Redação Folhaonline.es
Publicado em 11 de julho de 2021 às 12:00
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O envelhecimento é um processo natural. Porém, é possível retardar a velhice e conquistar mais qualidade de vida com exercícios que até podem ser feitos em casa.
O educador físico e personal trainer, Eriki Gaigher, de 34 anos, defende essa ideia e desmitifica a que muita gente acredita: que exercício físico não é coisa para idoso. Segundo ele, este pode ser um dos grupos mais beneficiados com a prática regular de atividades físicas.
“Em casa encontramos vários locais que podem virar aparelho de ginástica, como a escada, uma cadeira. Não há idade para começar a se movimentar. O ideal para esta faixa etária é uma combinação de atividades aeróbicas, exercícios para força muscular e alongamento”.
Antes de escolher uma modalidade e começar a se movimentar, é importante o idoso visitar o médico e prefira o acompanhamento de um profissional. Passar por uma avaliação física, de acordo com Eriki, deve ser o primeiro passo de quem quer começar a se exercitar porque este cuidado vai garantir que a prática só traga benefícios, qualidade de vida e que seja duradoura.
“É importante ser orientado por um personal trainer para evitar lesões. Ele também pode auxiliar na escolha da atividade, por exemplo, pessoas com artrose devem evitar exercícios de grande impacto. Já o médico vai avaliar as condições clínicas do paciente, como problemas cardiovasculares e outros que possam interferir na sua segurança e desempenho”, orientou.
Ele ressaltou também que um estilo de vida sedentário simplesmente acelera o nosso declínio relacionado à idade. Isso contribui para o aparecimento de doenças como diabetes, problemas cardiovasculares e até o câncer.
“O exercício não só ajuda a prevenir o surgimento de muitas doenças, como também contribui para curar ou aliviar outras, melhorando nossa qualidade de vida”, complementou.
Aluno do Eriki Gaigher, Jamil Denadai, de 79 anos, sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) que comprometeu os movimentos de um dos lados do corpo e o deixou acamado por trinta dias em agosto de 2019. Com apenas quatro meses treinando duas vezes por semana em casa, revelou que já vê muitos avanços.
“Hoje já consigo ir à rua pagar minhas contas. Nem isso eu conseguia”, garantiu o aposentado.
*Texto e foto de Clóvis Rangel.
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