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Moradora não consegue realizar teste rápido da Covid-19 na rede pública de Guarapari
Segundo o relato do filho, que a acompanhou, os dois tentaram o teste em duas Unidades de Saúde e na UPA, mas acabaram realizando em hospital particular
Por Gislan Vitalino
Publicado em 16 de julho de 2021 às 11:18
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Na última quarta-feira (14), uma família de Guarapari enfrentou dificuldades e não conseguiu realizar os testes-rápidos da Covid-19 na rede pública de saúde do município. Segundo o relato, depois de ir em duas Unidades de Saúde com sinais de sintomas gripais, uma senhora, acompanhada de seu filho, não conseguiu realizar o teste rápido para a Covid-19.
O morador conta que, na manhã de quarta-feira (14) a mãe, uma senhora de 63 anos apresentou sintomas de síndromes gripais. Inicialmente, ele buscou informações com funcionários do Posto de Saúde de Jabaraí (onde reside) e foi informado que o posto não estaria realizando testes rápidos para a doença.
Depois disso, o morador foi até a Unidade de Saúde Arnaldo Magalhães, em Muquiçaba, bairro onde a mãe reside. Na Unidade, o morador foi informado de que o profissional que aplica os testes estaria de férias e que a realização só seria possível após 30 dias.
Numa última tentativa, mãe e filho foram à Unidade de Pronto Atendimento de Guarapari (UPA 24h), no bairro Ipiranga. Segundo o relato, ele e a mãe foram muito bem atendidos pelos profissionais da UPA, entretanto, o equipamento que mede saturação (oxímetro) estaria falhando, e os profissionais estariam usando os próprios equipamentos, que apresentavam resultados distintos entre si.
Ao sair da UPA, mãe e filho procuraram um hospital particular de Guarapari, onde foram atendidos e realizaram o teste rápido, que deu negativo. “Eu não posso ficar esperando um resultado distante com minha mãe, por ela ser fumante. E toda essa trajetória podia ter sido evitada ou pelo menos estaríamos um pouco mais tranquilos se a gente tivesse tido logo a informação de que o teste rápido dela daria negativo”, contou.
O que diz a Prefeitura?
Nós procuramos a Prefeitura de Guarapari para entender o que aconteceu com a família e sobre a possibilidade de realização dos testes rápidos que, em divulgação recente da Prefeitura, estariam disponíveis nas Unidades de Saúde citadas.
Na ocasião, também questionamos sobre o procedimento adotado durante as férias de um servidor e sobre o funcionamento do equipamento responsável pela medição de saturação sanguínea (oxímetro) da UPA.
Em resposta, a Prefeitura enviou a seguinte nota:
A Unidade Pronto Atendimento de Guarapari (UPA) informa que não procede a informação de que o equipamento de saturação não está funcionando. Os equipamentos da UPA recebem manutenção constante e o setor de síndrome respiratória tem seus próprios equipamentos, onde estes estão com a manutenção em dia. Vale ressaltar que, por critério da própria faculdade, os estagiários que atuam na UPA devem possuir seus próprios materiais de bolso, mas a UPA não impede que os aparelhos da unidade sejam utilizados por eles.
Na UPA é realizado o teste rápido, que deve ser realizado após oito dias de sintomas ou o RT-PCR, que é o teste de swab, cujo tempo de espera pelo resultado é estipulado pelo Lacen, de 2 a 5 dias.
A Secretaria de Saúde (Semsa) informa que a Unidade de Saúde de Jabaraí realiza o teste todos os dias, no horário de 13h às 16h.
A enfermeira do Arnaldo Magalhães encontra-se de férias, logo os pacientes foram direcionados para as unidades de Muquiçaba (outra sala da Unidade Arnaldo Magalhães), Setiba, Jabaraí, CAIC ou Bela vista.
As unidades que realizam teste são: Setiba, Jabaraí, Muquiçaba, Kubitscheck, CAIC, Bela Vista, Camurugi e Meaípe.
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