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Carreata pede justiça em caso de empresário assassinado em Guarapari
Manifestação acontece nesta terça-feira (11) pedindo por justiça no caso do empresário Thiago Nossa
Por Gislan Vitalino
Publicado em 10 de janeiro de 2022 às 17:23
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A família do empresário Thiago Nossa, vítima de um homicídio realizado no dia 11 de novembro de 2021, está organizando uma carreata nesta terça-feira (11) pedindo por justiça no caso. Cinco suspeitos relacionados com o crime foram detidos pela Polícia Civil. Três dos detidos, entretanto, foram soltos por conseguirem uma liminar judicial para responder em liberdade.
A carreata vai se organizar por volta das 11h no Posto Praia do Morro, próximo ao local do crime e seguirá até o Fórum Municipal de Guarapari. A mobilização está sendo feita por meio das redes sociais. Segundo a mãe do empresário, trata-se de uma manifestação pacífica em busca de respostas do poder judiciário sobre o caso.
Recentemente, a família instalou um outdoor na Avenida Jones dos Santos Neves, em que também se manifesta pedindo justiça no caso.
Entenda o caso
Thiago Simões Nossa, de 31 anos, foi executado no bairro Aeroporto, em Guarapari, na manhã do dia 11 de novembro. Ele estava trabalhando no escritório quando homens invadiram o local e dispararam tiros contra seu corpo, após simularem um assalto.
A Polícia Civil apontou o empresário Valdecir Nunes Alves como mandante do crime, mas o mesmo foi solto no dia 28 de dezembro após receber um habeas corpus. Também foram soltos um funcionário de Valdecir e a esposa deste funcionário, apontados como intermediários do crime. Dois acusados de envolvimento na execução estão detidos e um terceiro segue foragido.
Crime pode ter relação com obra de Mercado do Produtor Rural
Em coletiva de imprensa no dia 15 de dezembro, a Polícia Civil divulgou informações relacionadas ao caso. A motivação segue sendo investigada pela equipe da 5ª Delegacia Regional de Guarapari, mas já se sabe que a divergência inicial que resultou no crime pode estar ligada a um acerto de contas após mandante e vítima receberem um valor referente à obra do Mercado do Produtor Rural de Guarapari, em que eram sócios.
“A vítima e o mandante eram parceiros comerciais. Eles realizaram uma obra pública no município e, ao final de parte desta obra, quando deveria ser feito o acerto de contas houve uma discordância que teria gerado a rivalidade que resultou na morte”, frisou o delegado titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Guarapari, Franco Malini, na ocasião.
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