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Sindicato recorre a liminar que permite 80% dos ônibus circulando em Guarapari
Os funcionários alegam que a empresa não realizou nenhum acordo sobre os salários, e alguns funcionários ainda não receberam os valores
Por Aline Couto
Publicado em 22 de março de 2022 às 16:07
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A situação da circulação dos ônibus em Guarapari ainda causa dúvidas na população. Iniciado na semana passada, 14, o novo estado de greve colocou 30% dos coletivos rodando no município. No dia 16, o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Guarapari (Sintrovig), que representa a categoria, chegou a cogitar a possibilidade dos trabalhadores pararem 100% da frota, por conta dos salários atrasos.
No entanto, no dia 17, a justiça determinou que o movimento de greve dos trabalhadores rodoviários de Guarapari mantivesse 80% dos ônibus funcionando no município em horários de pico e 70% nos demais horários. Na ocasião, o Sindicato se manifestou dizendo que ainda não havia sido notificado da decisão.
Hoje (22) o diretor do Sintrovig, Enis Gordin, atualizou a situação relatando que o sindicato foi notificado pelo oficial de justiça e desde então os funcionários estão trabalhando da forma que a justiça exige.
Porém, segundo Enis, como a Lorenzutti, empresa responsável pelo transporte coletivo no município, não ofereceu nenhum acordo sobre o pagamento dos salários, o sindicato recorreu da decisão para que a liminar seja derrubada.
“Não aconteceu nenhum tipo de conversa com os trabalhadores, que já estão começando a pensar em tomar novas medidas drásticas para ver se a empresa apresenta alguma satisfação para eles. Por enquanto está assim, estamos cumprindo o que foi exigido, mas já recorremos para derrubar a liminar”.
Procurada, a Expresso Lorenzutti reforçou a informação que a empresa encontra-se operando de acordo com a liminar deferida, ou seja, 80% nos horários de pico e 70% nos demais horários.
Sobre os pagamentos atrasados, a empresa informou que na sexta-feira (18) realizou o pagamento de mais 50 funcionários, totalizando assim o pagamento de mais de 150 trabalhadores, faltando ainda realizar o pagamento dos motoristas.
“Caso não tivesse ocorrido esta greve os salários teriam sido pagos no dia 18/03, conforme previsão da empresa, contudo com deflagração de greve as previsões de receita foram extremamente prejudicadas e estamos quitando os compromissos de acordo com a arrecadação”, comunicou a Lorenzutti.
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