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Artigo: O que Guarapari precisa – fé, força e felicidade!
Por Antônio Ribeiro
Publicado em 1 de maio de 2022 às 09:00
Atualizado em 3 de maio de 2022 às 10:49
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Escuto de muitos que aqui não adianta, não vai dar certo, não funciona e que Guarapari é assim mesmo! Difícil para mim, que a maior parte da vida, trabalhei com motivação e autoestima.
Demorei para me acostumar, mas nunca aceitei, em parte estimulado pela minoria, que ama esta cidade, conhece e enaltece seus valores, história, além de crer no futuro dela.
Um complicador é o fato de não só o trabalhador assalariado, apertado por uma inflação que ameaça voltar, que pensa assim, mas também o pequeno e as vezes até o médio empresário.
Mesmo antes da pandemia, já reclamavam da situação. Tirando o período da alta temporada, o resto do ano é choro e reclamação. E nesta pouco se pensa em investir, ampliar e melhorar.
Pior, alguns quando sobra algum dinheiro no negócio ou trabalho, compram sítio, casa nova, trocam de carro, tirando capital do negócio ou da poupança, tão necessários para passar o ano todo.
Quem se beneficiaria com uma mudança dessa mentalidade? De imediato, os que têm dificuldade em emprego fixo. As profissões dos “P”: pedreiro, pintor, porteiro, pescador e até os da prefeitura.
Posteriormente os que tem pequenos negócios, quer serviço, quer comércio. Especialmente os que dependem da presença do turista. É difícil ganhar por dez meses em dois, assim como custa guardar. Mais ainda, não gastar, o ano inteiro.
E como mudar isso? Primeira coisa é divulgar mais a cidade! Conhecer e falar sempre as coisas boas, bonitas e baratas que tem por aqui. Não só frente a frente, mas mandar zap de notícias boas, festas, feriados e novidades, para todos que já lhe chamaram para serviço ou comprar algo.
Começa por cadastrar nos contatos todos os clientes. Nome, celular e endereço. É fácil, só se acostumar. Depois de uma certa quantidade, montar um grupo zap, com o título Clientes ou Fregueses e só mandar coisas interessantes.
Tendo o grupo, tirar fotos de coisas novas da cidade e mandar pelo grupo, para todos. Nestas fotos, para não cansar, por só o nome: Nova Praça do Bradesco, Nova Feira do Mercado Municipal, Novo Shopping Mar.
Não mandar todo dia e sim uma vez por quinzena ou por mês. Começar com um Bom dia. Aí por o seu nome e profissão, mandar, para depois por a foto. Ex.: Abraço do Pedro, pedreiro.
Quando receber alguma postagem boa ou vídeo bonito sobre Guarapari, vale mandar também. Eu costumo postar alguns nos grupos. Além dela, por: Abraços, Pedro pedreiro, Guarapari.
Para completar, quando tiver alguma novidade, fazer um rascunho, passar para irmão ou filho corrigirem e darem alguma ideia. Ler umas dez vezes, para aí então mandar no grupo. Assim você será lembrado e estará ajudando a quem tem imóvel aqui, a vir mais vezes.
Exemplo de mensagem, pode ser: Faço serviços de pedreiro e reformas. Agora meu irmão pintor está trabalhando em parceria comigo. Quando tiver só uma pintura pode me ligar. Lembra também que minha esposa é diarista.
Vale o mesmo para lojas, escritórios ou consultórios. Por as novidades e de vez em quando, mandar um zap oferecendo algo. Assim lembrarão mais de você e terá mais serviços ou vendas.
Fiz os exemplos mais simples, mas isso vale também para prestadores de serviços, profissionais liberais e outros negócios de comércio e serviços. Montar os grupos de clientes, mandar matérias e fotos de Guarapari, para uma vez por mês, mandar algo sobre seu produto ou serviço.
Para terminar, quer saber como se consegue? É só pensar ao contrário. Hoje não vai dar peixe. Eu vou pescar, nem que seja uns 3 ou 4. O ônibus está atrasado. Acho que volto para casa. Pense: vou esperar mais 10 minutos, que ele chega! Não vão me chamar nessa empresa! Acredite! Alguém vai desistir e essa vaga vai ser minha.
Experimente. Não custa nada tentar. Boa sorte!
(*)Antônio Ribeiro, administrador de empresas pelo Mackenzie, especialista em Marketing pela PUC e Master Business Administration pela FGV. Autor de 47 livros já publicados.
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As informações e/ou opiniões contidas neste artigo são de cunho pessoal e de responsabilidade do autor; além disso, não refletem, necessariamente, os posicionamentos do folhaonline.es
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