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Coluna Dom Antônio: Feira do artesanato todos os domingos no Mercado do Produtor Rural de Guarapari
Por Antônio Ribeiro
Publicado em 14 de agosto de 2022 às 09:00
Atualizado em 15 de agosto de 2022 às 14:37
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Quase tudo já foi experimentado pelos artesãos na Cidade Saúde: todo mês de janeiro, todos os dias, só fins de semana, só a noite, menos a fórmula garantida pelo sucesso nas grandes cidades, que tem feiras deste tipo.
Quais são elas? São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre, dentre muitas outras. Sucesso simples assim, funcionam só nos domingos, com ótimos resultados há muitos anos, de público e de venda.
Para os artesãos, fica a sugestão de uma fórmula mais apropriada, lógica e que permita equacionar e aproveitar melhor o tempo: produzir em casa direto de segunda a sexta, folgar no sábado e vender tudo no domingo.
A sugestão está no aproveitamento do lindo Mercado do Produtor Rural, que só é usado nas quartas e sábados, exclusivamente nos domingos. Tudo está pronto. É só colocar o artesanato nas gondolas e sair vendendo.
Esta área já tem há muitos anos o hábito da população em frequentar, tem espaço de estacionamento, praça de alimentação, cobertura para dias de chuva e todas as gôndolas, que seria onde se poria o artesanato.
Com a inauguração do supermercado Perim, esta região terá ainda mais força comercial que poderá estimular a reforma no mercado do peixe, que sustenta quinhentos barcos e pode ser outro diferencial da cidade,
A fim de evitar o desvirtuamento da característica de Feira do Artesanato não seria permitido vender produtos de terceiros, tipo Brás, China e Paraguai, mas sim só os produzidos pelos próprios artesãos locais.
Seria um efetivo estímulo ao artesão produtor local, verdadeiro gerador de emprego e renda para a cidade, que assim reconhecido será mais artesão e menos vendedor de produtos de terceiros.
As demais feiras e mini shopping hoje existentes poderiam continuar existindo, com o que mais vendem: coisas não artesanais a quem procura coisa barata, sem exigir arte típica da cidade.
A maioria das feiras livres tem aparência ruim, com jeito bagunçado. A de Guarapari não! É bonito, organizado, tudo com cara de novo, que é. Um exemplo e modelo a ser copiado.
(*) Administrador de empresas pelo Mackenzie, especialista em Marketing pela PUC e Master Business Administration pela FGV. Autor de 47 livros já publicados.
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As informações e/ou opiniões contidas neste artigo são de cunho pessoal e de responsabilidade do autor; além disso, não refletem, necessariamente, os posicionamentos do folhaonline.es
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