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ES já realiza testes para a varíola dos macacos; há 70 casos confirmados no Estado
Por Aline Couto
Publicado em 27 de setembro de 2022 às 15:57
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O Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen-ES) iniciou a realização de teste para a detecção da varíola dos macacos (Monkeypox). Anteriormente com o prazo para o resultado em torno de 13 dias; as amostras coletadas dos suspeitos da doença eram enviadas para a Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro; o teste agora fica pronto com aproximadamente 72 horas.
A diferença no tempo de retorno do resultado reflete no isolamento mais preciso dos pacientes que testam positivo, e dos casos suspeitos, uma vez que não precisam mais enfrentar um longo período de isolamento até o laudo do resultado.
O teste para o diagnóstico da doença foi incluído pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no rol de procedimentos com cobertura pelos planos de saúde que deverão cobrir os testes dos beneficiários que apresentarem indicação médica. O exame é realizado a partir de amostras de fluidos coletados diretamente de lesões que se manifestam na pele, usando um swab [cotonete estéril] seco. As análises permitem detectar a presença do vírus que causa a doença.
Boletim
No último boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (27), a Secretaria de Estado da Saúde – Sesa informou que 70 pessoas já foram confirmadas com a doenças das 559 notificações. Ainda há 99 pessoas com suspeita de terem contraído a varíola dos macacos, que seguem sob investigação.
Dos 70 contaminados, 59 são homens e 11 mulheres. Entres os municípios com casos registrados estão: 20 em Vitória; 17 em Vila Velha; 11 na Serra; seis em Guarapari, o mesmo número em Cariacica; quatro em Linhares; dois em Cachoeiro do Itapemirim; e um caso em Aracruz, Itapemirim, Pedro Canário e Viana, cada um.
Varíola dos macacos
A Monkeypox é uma doença viral com formas de transmissão variadas. A contaminação pode ocorrer por contato, especialmente com secreções e resíduos das vesículas, e contatos íntimos. Há também a possibilidade de transmissão por via respiratória, mas para isso, o contato teria que ser mais próximo e prolongado.
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