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‘Bicicleta Azul’: com novo espaço, livraria quer tornar literatura acessível em Guarapari
Por Pedro Henrique Oliveira
Publicado em 23 de dezembro de 2022 às 17:00
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Criada a partir de uma necessidade de trabalho, o sebo e livraria Bicicleta Azul era um sonho antigo das responsáveis pela ideia, Aline Mozer e Victoria Assi. Depois de seis meses morando em Guaçuí, onde tinha uma livraria, Aline retornou para Guarapari com o objetivo de continuar o trabalho por aqui, mas com pouco dinheiro e sem espaço, sobrou apenas uma alternativa.
“Não havia local para fazer, tampouco verba para investir. Havia apenas uma bicicleta dobrável azul, e dela fiz meu transporte diário e o trabalho. O que me possibilitou agregar o meu pensamento de sustentabilidade com a utilização de embalagens em papel kraft, juntamente com a entrega realizada de bicicleta”, conta.
A livraria trabalha com acervo variado, que inclui livros novos, usados e reformados, que vão da literatura clássica a contemporânea.
Há alguns meses, Aline e Victoria estacionaram a bicicleta no centro cultural Casa Sinestésica. “A parceria com a Casa Sinestésica nasceu esse ano, porém é um ‘namoro’ antigo de ter um espaço literário dentro de um espaço cultural como o CCCS é hoje. Esse ‘namoro’ saiu dos flertes e hoje se consolidou, e temos nosso espaço físico no Centro Cultural”, comemorou.
Aline relembra que no início dos trabalhos eram os amigos e familiares quem impulsionavam as vendas e envios, mas com as redes sociais o alcance aumentou bastante. “Chegamos ao ponto de atender leitores de outros estados, como Bahia, São Paulo, Belo Horizonte, e no Distrito Federal”. As vendas ocorrem através do Instagram: @seboelivrariabicicletaazul.
A partir de agora, a meta é tornar ainda mais acessível a literatura na cidade. “Guarapari sempre foi receptiva à leitura. Embora tenha apenas um sebo físico invicto até hoje, há muitos leitores escondidos e em potencial por cada esquina! Pretendemos aumentar o acervo para atender ainda mais a população, bem como priorizar escritores e literaturas capixabas”, concluiu.
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