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Salvamento marítimo já registrou em 2023 mais de 235 crianças perdidas nas praias de Guarapari
Por Aline Couto
Publicado em 31 de janeiro de 2023 às 15:40
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Verão mais férias escolares, momento de praias cheias em Guarapari. O município recebe todo ano na estação milhares de turistas que vem aproveitar o balneário. Nessa época, é comum encontrar crianças perdidas e chorando nas areias da orla por não conseguirem encontrar os familiares, devido à grande aglomeração de pessoas.
Quem frequenta a praia com crianças sabe que o local requer cuidados redobrados com os pequenos, em especial na alta temporada. Em questões de segundos, a criança que estava brincando na areia ou no mar em frente da família, some. Basta segundos de distração.
Somente do dia 26 de dezembro de 2022 até o último 29 de janeiro, 242 crianças perdidas foram resgatadas e conduzidas aos pais ou responsáveis nas praias da cidade, de acordo com Genildo Rosa Vieira, conhecido como Gegê, gerente do salvamento marítimo de Guarapari.
Orientações
Segundo orienta Gegê, para evitar que a criança se perca, são importantes algumas regras básicas. “Ao chegar com a criança na praia, procure sempre marcar um ponto de referência; como o número do quiosque próximo ou algum prédio atrás de onde a família ficará; e se possível ensinar ao menor o número de telefone de um responsável ou até mesmo colocar uma pulseirinha com alguns dados. Desta forma, caso a criança se perca, seja encontrado e entregue para o guarda-vidas, ela dará as informações necessárias que facilitarão a entrega para os responsáveis”.
O gerente do salvamento marítimo relatou que o lema tem que ser sempre: “quer segurança, mantenha seu filho a um braço de distância”. “Os responsáveis devem estar o tempo todo ao lado do menor, pois na praia tudo é colorido e muito parecido, qualquer distração é o suficiente para perder os menores”.
Ajuda
No entanto, caso aconteça da criança se perder, Gegê explicou que o corpo de salvamento marítimo de Guarapari solicita que pais ou responsáveis se encaminhem até os guarda-vidas para fazerem o registro do menor, colocando características, dados referentes ou foto da criança, para que toda a equipe disponível na orla possa auxiliar na busca e entrega do menor. “É feito um registro da criança onde são colocadas as características principais. De forma online, esse registro é repassado para toda a equipe de serviço. Assim qualquer um que for nos postos buscando informações sobre o menor será atualizado”.
Outro método bastante usado nas praias de todo país, bater palmas para chamar atenção de todos para ajudarem na busca pela criança perdida, Genildo enfatiza que após os responsáveis procurarem o corpo de salvamento marítimo para informar o desaparecimento do menor, tudo é válido. “O que não pode acontecer é mudar essa ordem, pois o que ocorre nas praias é que os pais primeiro saem batendo palma por toda orla sem informar aos guarda-vidas as características da criança. Somente tempos depois eles procuram os guarda-vidas para passar as informações do desaparecimento, e muitas das vezes a criança procurada já está sobre a guarda do profissional em salvamento aquático há horas”.
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