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Guarapari: incêndio no Parque Paulo César Vinha foi provocado por ação humana, aponta Corpo de Bombeiros
Por Pedro Henrique Oliveira
Publicado em 7 de fevereiro de 2023 às 13:42
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O Corpo de Bombeiros do Espírito Santo apontou que o incêndio no Parque Estadual Paulo César Vinha, em Guarapari, em setembro do ano passado foi causado por ação humana. O incêndio devastou uma área de cerca de 555 dos 1.500 hectares do parque. A informação foi divulgada em coletiva de imprensa realizada na tarde dessa segunda-feira (06).
Segundo o relatório dos Bombeiros, a investigação contou com diversos tipos de análises para chegar ao resultado divulgado. Os peritos utilizaram drones, análises visuais na área, de padrões de queima e dados climáticos.
“A investigação começou no dia 23 de setembro, por acionamento do próprio Parque. Há muitos anos não ocorre um incêndio desta magnitude. O combate começou no dia 22 de setembro e só acabou no dia 31 de outubro. Isso mostra a dificuldade de combater o fogo em uma área de vegetação”, explicou o capitão Ivan Loreto, perito responsável pela investigação.
Segundo o perito, o incêndio começou em uma região conhecida como trilha Tropical. Devido a uma camada de vegetação relativamente alta e seca, com a ignição, o incêndio se propagou com extrema rapidez por grande parte do parque.
“Conclui-se que a única possibilidade que explica a presença de uma fonte ígnea capaz de ocasionar o incêndio em questão é a ação humana, pois não houve descargas atmosféricas no local, no horário e na data do incêndio. Não tinha evidências de fenômenos termoelétricos e a temperatura ambiente não era suficiente para elevar a temperatura interna do combustível até ele entrar em espontaneamente em combustão”, aponta o relatório da corporação.
“Não houve nada natural que pudesse causar o incêndio. Só restou a ação humana. Nós temos certeza que foi ação humana. Se foi proposital ou não, não cabe ao Corpo de Bombeiros dizer, mas não houve nenhuma outra causa que não a ação humana”, garantiu Loreto.
O capitão ainda ressaltou que a investigação do Corpo de Bombeiros é administrativa, e o próximo passo é encaminhar o relatório para a Polícia Civil, que fará uma investigação criminosa para descobrir o autor e a materialidade do incêndio.
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