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Após amputação das pernas, moradora de Guarapari faz vaquinha para conseguir próteses

As próteses ortopédicas levarão de volta mobilidade e autonomia para Doracy

Por Aline Couto

Publicado em 5 de maio de 2023 às 11:11

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vaquinha proteses 2 - Após amputação das pernas, moradora de Guarapari faz vaquinha para conseguir próteses
Fotos: arquivo pessoal.

Há nove meses a vida de Doracy Ferreira de Oliveira Almeida, 42 anos, mudou radicalmente. A moradora de Guarapari e estudante de pedagogia precisou amputar as duas pernas e cinco dedos das mãos, por conta de uma pedra no rim esquerdo que desceu, ficou alojada no canal do ureter e causou uma sepse, uma infecção generalizada que levou os membros a necrose.

“Senti dor no dia 13 de agosto de 2022 e fui levada ao pronto atendimento. No local, fui medicada e liberada, mas não melhorei e passei o fim de semana do Dia dos Pais em casa passando muito mal. Na segunda-feira, dia 15, fui levada ao pronto atendimento de novo, só que dessa vez eu já saí de casa desacordada. Fui transferida para um hospital de Vila Velha, e logo após dar entrada me colocaram em coma induzido, passei por hemodiálise para recuperação dos rins que já haviam parado de funcionar, e os pulmões e o fígado também já estavam debilitados. Fiquei aproximadamente 13 dias em coma, e quando me tiraram a sedação é que eu soube que teria que passar pelas amputações, que aconteceram no dia 31 de agosto”, relatou Doracy que depois da recuperação da cirurgia foi transferida para outro hospital para retirada da pedra que ainda estava no canal do ureter.

vauqinha proteses 1 - Após amputação das pernas, moradora de Guarapari faz vaquinha para conseguir próteses
Doracy, o marido, Amarildo Almeida e o filho Pedro Antônio.

A alta hospital de Doracy aconteceu no dia 02 de outubro. “Logo comecei a reabilitação, que foi um processo muito difícil. Usei fraldas por aproximadamente três semanas e dependia dos familiares para absolutamente tudo: alimentação, banho, higiene e locomoção. Aos poucos comecei a fazer pequenos progressos, como me sentar sozinha e manter o equilíbrio do corpo, me virar de um lado para o outro, pegar talher, copo, prato. Hoje eu já me adaptei bastante dentro das limitações que eu ainda tenho. Consigo ir ao banheiro, tomar banho, me alimentar sem ajuda, limpar minha casa, lavar louça e roupa, pendurar as roupas no varal, depois tirar, dobrar e guardar”.

Natural de Guaçuí, e atualmente do lar devido a nova condição, Doracy contou que já luta com a incidência de pedras nos rins há 30 anos, e que a família foi e tem sido uma grande rede de apoio. “Minha primeira cólica renal aconteceu quando eu tinha 12 anos. Em todos esses anos já passei por vários procedimentos para retiradas de pedras e várias internações hospitalares. Minha família sempre foi maravilhosa, eu jamais teria alcançado tanto progresso sem a colaboração deles. Sou muito grata ao meu marido Amarildo e ao meu filho Pedro Antônio”.

Ela ainda enfatizou que precisa continuar cuidando da saúde, mesmo depois de toda luta, porque continua com problemas relacionados às pedras nos rins. “Estou aguardando alguns exames ficarem prontos e ser chamada para uma nova cirurgia de retirada de pedras”.

vauqinha proteses 2 - Após amputação das pernas, moradora de Guarapari faz vaquinha para conseguir próteses

Vaquinha

A ideia da vaquinha surgiu por conta da limitação de Doracy em cima da cadeira de rodas. “Estou passando por muita angústia nesses últimos nove meses, por estar limitada a uma cadeira de rodas e restrita à minha residência. Eu era uma pessoa proativa, ligada no 220 literalmente.  Tenho levado toda a situação no bom humor e positividade, no entanto, lembrar da correria que era a minha vida e não ter a possibilidade de retomar meus sonhos e projetos de onde pararam é angustiante”, ressaltou.

O pedido dos valores da vaquinha é para a compra de próteses ortopédicas para uma maior mobilidade e autonomia de Doracy. “Cada prótese fica em 30 mil reais, mas estou pedindo 80 mil, pois terei gastos com viagem, hospedagem, alimentação e tratamento após a colocação das próteses”.

Sobre a perspectiva de vida após conseguir as próteses, ela diz espera retomar o curso de pedagogia e trabalhar na área, além de voltar às atividades físicas. “Antes de tudo acontecer, caminhava, corria, pedalava e frequentava academia. Quero também voltar a fazer as coisas mais simples que eu tinha o costume de fazer, como ir à padaria, ao mercado e a farmácia”, finalizou.

Como ajudar

https://www.vakinha.com.br/vaquinha/proteses-doracy-ferreira-de-oliveira-almeida

@doraferreira007

Mais informações: (27) 9 9634-2490

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