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Movimentos sociais de Guarapari cobram prefeitura pela realização da Conferência da Juventude
Prazo para convocação do encontro se encerra no fim deste mês
Por Pedro Henrique Oliveira
Publicado em 28 de agosto de 2023 às 14:00
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Movimentos sociais e coletivos culturais de Guarapari estão em busca de uma resposta da prefeitura para a realização da Conferência Municipal da Juventude. O encontro tem o objetivo de discutir diretrizes para a população jovem da cidade, através de debates entre o poder público e representantes da sociedade civil.
Segundo Leonardo Brandão, coordenador do Coletivo DRC (Diversidade, Resistência e Cultura), o poder público municipal não tem dado atenção ao tema. “Os movimentos sociais têm cobrado do poder público uma devolutiva e até agora sem retorno algum. Tivemos a Conferência Municipal da Criança e do Adolescente e também a de Assistência Social. E por que não termos a de Juventudes? A prefeitura está negando um direito nosso, das juventudes”, disse.
Além do DRC, os coletivos e movimentos Coletivo Mulheres que Lutam; Coletivo Facção Inversa; Grêmio Marcílio Lieberenz Falleiros – IFES GUARAPARI; Grêmio Malala Yousafzai – Angélica Paixão; CRIOULOS- Movimento Negro de Guarapari; House of Enkanta – Casa de fomento a cultura Ballroom; Juventude Fogo no Pavio – Brigadas populares; CACIN – Centro Acadêmico da Licenciatura em Ciências da Natureza e vereadora Sabrina Astori estão cobrando a realização da reunião.
A convocação da Conferência Municipal da Juventude tem origem da convocação pela Subsecretaria Nacional da Juventude de um encontro sobre o tema. A 4ª Conferência Nacional da Juventude está programada para ser realizada entre os dias 14 e 17 de dezembro, em Brasília.
Após a convocação nacional, coube ao governo do Estado formar uma comissão para determinar um prazo o encontro capixaba. “A Conferência é um momento extremamente importante, uma vez que a própria ajuda na construção de políticas públicas para nós”, afirma Leonardo. Ele ainda explica que a prefeitura tem até quarta-feira (30) para convocar a Conferência e até o fim de setembro para realizá-la.
As últimas três conferências realizadas foram por iniciativa da sociedade civil da cidade. O coletivo Sinestesia foi responsável pela mais recente, já que a prefeitura não se posicionou sobre a convocação.
“Eu e a Aghata (Barbosa) somos conselheiros estaduais de Juventudes, representamos a Juventude LGBTQIA+ no Conselho e a juventude num todo de Guarapari. Estamos aqui para cobrar e vamos cobrar. Queremos entender o porquê a prefeitura de Guarapari não tem se mobilizado para realizar a Conferência. E o mais deprimente é ver os parlamentares, que a juventude elegeu não se mobilizando para juntamente cobrar uma posição da prefeitura”, concluiu.
A reportagem procurou a assessoria da prefeitura de Guarapari, mas não obteve resposta sobre o tema.
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