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Coluna Palavra de Fé: Impiedade
“Olhou Eliseu para Hazael e tanto lhe fitou os olhos, que este ficou embaraço...” 2 Reis 8.11
Por Raphael Abdalla
Publicado em 21 de janeiro de 2024 às 11:00
Atualizado em 21 de janeiro de 2024 às 11:00
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Os dicionários definem o ímpio como aquele afastado dos valores da retidão. Impiedade, portanto, é sinônimo de incorreção e crueldade. A natureza humana, em razão do pecado, é tendenciosa ao censurável.
As Escrituras Sagradas afirmam categoricamente que “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23). Tal lógica vale para todas as camadas da sociedade, sem distinção. Existem governantes impiedosos, Ben-Hadade, rei da Síria, foi um retrato disso.
Quando, no entanto, uma doença o atingiu, ele procura o profeta Eliseu, manda presentes e clama por alguma ação. Hazael, oficial do rei, foi o interlocutor dessa conversa. Eliseu disse que o rei seria sarado, porém morreria. Outra profecia foi que Hazael seria o próximo rei. Como toda relação ímpia impõe deslealdade, o oficial decidiu antecipar a morte do seu chefe. Sufocou o rei até o falecimento. Traição e deslealdade são decorrências da reiterada prática ímpia. Por piores que sejam as ações, um dia a conta chegará. Ao longo da história, muitos reis subiram e desceram do trono, Deus continua intacto. Muitos palácios foram erguidos e derrubados, o Céu continua resoluto. É tempo de pregarmos arrependimento, porque “o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm. 6.23).Raphael Abdalla é pastor titular da Primeira Igreja Batista em Guarapari e presidente da Convenção Batista do Espírito Santo. Possui formação em Direito, Teologia e MBA em Liderança. Idealizador do projeto Redes de Voluntários. Casado com Ana Paula Abdalla.
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