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Capixaba de 14 anos enfrenta o câncer pela 2ª vez e pede ajuda para novo tratamento
Apesar de ser aprovado no Brasil, o tratamento ainda não é feito por aqui. Raquel precisa de mais de R$ 500 mil reais para se tratar na Espanha
Por Aline Couto
Publicado em 19 de março de 2024 às 15:21
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Raquel Zambom Fabri Rodrigues, de apenas 14 anos, já é uma lutadora há 4 anos. A moradora do município de Serra, Grande Vitória, enfrentou a descoberta de um câncer em 2020, Sarcoma de Ewing, na coxa direita e precisou realizar uma cirurgia que retirou mais de 90% da musculatura da coxa. “Fiz quimioterapia, mas não foi eficiente. E para me curar precisei fazer a cirurgia. Por conta da retirada da musculatura, fiquei monoplégica, monoplegia – paralisia de um só membro ou grupo muscular”, contou Raquel.
Natação
Logo após o término das quimioterapias, em 2022, a adolescente entrou em uma escola de natação. “Resolvi participar de uma competição da escola. No dia, como expectador, estava Leonardo Miglinas, um dos melhores técnicos de natação paralímpica do Brasil, que viu potencial em mim e me chamou para treinar com ele. E foi assim que meu coração se encheu de alegria novamente”, relatou.
Em 2023 a nadadora iniciou nas competições na modalidade escolar e ganhou medalhas a nível nacional. “Amo nadar. A natação me tirou de um processo de perdas e me fez sonhar novamente”.
Volta da doença
No final de janeiro deste ano, quando Raquel estava em São Paulo participando da semana especial de treinamento dos adolescentes que se destacaram no esporte em 2023, o Camping Paralímpico do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro), os sintomas do câncer começaram a voltar. “No início de fevereiro meus pais me pegaram no aeroporto com dores para respirar, sonolência e fraqueza. Fiz novos exames e foi confirmado que a doença havia retornado”.
Atualmente Raquel está metástase, do mesmo tipo de câncer que lutou há quatro anos, no mediastino- região que não pode ser operada por haver grande risco de morte. “Esse tumor pressiona vasos importantes do meu corpo, minha coluna e órgãos como coração, pulmão e esôfago. A quimioterapia não foi eficiente para mim, por causa da experiência de 2020, onde passei pelo protocolo mais potente para esse tipo de câncer. E dessa vez a cirurgia não é possível”.
Tratamento
A única alternativa da adolescente é um tratamento na Espanha chamado Protonterapia. No momento Raquel faz terapias integrativas para manter a saúde máxima do corpo e ganhar tempo. “Fui abençoada com a aprovação de um tratamento que emite ondas com prótons que não danifica as células boas, o que o torna melhor que a radioterapia. Isso é importante para proteger meus vasos, coluna, coração, esôfago e pulmão, porque o tratamento destrói somente as células de câncer sem danificá-los”.
Apesar de ser aprovado no Brasil, o tratamento ainda não é feito por aqui. “O tratamento é caro, são mais de R$ 500 mil reais. Ainda não temos todo o valor orçado por não sabermos se os outros tratamentos mencionados pela equipe do hospital são realmente necessários e por isso não sabemos se o valor será maior. Como tenho pressa, no início de abril preciso estar em Madrid, Espanha, lançamos a vaquinha”.
Ajuda
Vaquinha
https://www.vakinha.com.br/vaquinha/raquel-protonterapia-contra-o-cancer
Pix
05546856718 – Lauren Zambom Carioca Fabri (mãe)
Instagram:
@raquelzfabri
“Deus não permitiu que passasse pelo câncer, ficasse monoplégica, me tornasse uma nadadora paralímpica com um futuro promissor no esporte para morrer de repente, não é verdade? Ele é bom, tem planos para mim e o nome Dele há de ser glorificado na minha vida. Peço que me ajudem com esse tratamento para que possa viver, voltar a nadar e a sonhar em ser atleta paralímpica de natação. Deus abençoe poderosamente a vida de cada um e recompense a bondade de vocês”.
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