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Coluna Dom Antônio: Bikes, motos e carros furando o sinal vermelho – isso não vai terminar bem!
Por Antônio Ribeiro
Publicado em 5 de maio de 2024 às 09:00
Atualizado em 5 de maio de 2024 às 09:00
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Está se tornando comum e praticado cada vez mais, motoristas não prestarem atenção no amarelo e pior: cruzar o sinal vermelho, pondo em risco a si e aos demais.
Os grupos que mais tendem a esta infração, são os ciclistas, depois os motociclistas e ultimamente até os motoristas de carros de passeio, principalmente os de aplicativo.
Ciclistas por não terem placa, acham que não tem o perigo de serem multados. Mas a quantidade de ciclistas atropelados nos cruzamentos vem crescendo.
Os motoqueiros, pela explosão do delivery com a pandemia, são os mais afoitos e apressados, além de manobras arriscadas nas ultrapassagens, arriscam nos semáforos.
Eles ficam olhando no sinal oposto, para poderem arrancar antes, muitas vezes antes de abrir. Sem necessidade pois eles já arrancam antes dos demais, naturalmente.
Motoristas de aplicativos começam a imitar os das motos na pressa de pegar outro passageiro. Alguns ficam olhando mais para as chamadas do celular, do que prestar atenção no trânsito.
Tudo isso sem contar os motoristas desatentos, que dirigem falando no celular e não raras vezes furam um sinal por desatenção ao volante, até pelo cigarro.
Para completar os riscos, ainda é grande o número dos que bebem e saem dirigindo, sem a devida concentração pelos efeitos do álcool consumido.
A lamentar tudo isso, o fato de que as vítimas muitas vezes serem pedestres e boa parte delas são atendidas pelo SUS, nosso já sobrecarregado sistema de saúde.
Muitos dos atropelados, ficam meses sem poder trabalhar, mas recebendo o salário por conta das leis trabalhistas e assim dão prejuízo aos cofres públicos.
As milhares de câmaras colocadas em muitas esquinas do Brasil, principalmente as mais perigosas, poderiam usar suas imagens para multar todos estes.
Difícil é achar uma solução, já que nossa fiscalização é limitada. Uma sugestão é toda vez que ver algum condutor em imprudência, buzinar com força, como um puxão de orelhas.
É outra forma de educação para o trânsito!
Antônio Ribeiro é administrador pelo Mackenzie, especialista em Marketing pela PUC e MBA pela FGV, mestrado em Portugal e doutorado na Espanha. Autor de 47 livros e mais de 250 colunas sobre Guarapari.
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