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Polícia prende dois empresários por suspeita de envolvimento com comércio clandestino de carnes em Guarapari

Ação também interditou duas empresas

Por Pedro Henrique Oliveira

Publicado em 17 de junho de 2024 às 15:17

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Fotos: divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil realizou, na última sexta-feira (14), a segunda fase da operação de combate ao comércio clandestino de carnes em Guarapari. Durante a ação dois empresários suspeitos de envolvimento com o caso foram presos e duas empresas foram interditadas. Os suspeitos e as empresas não tiveram os nomes divulgados.

Os detalhes da investigação foram revelados na manhã desta segunda-feira (17) durante coletiva de imprensa na Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales).

Segundo o delegado Eduardo Passamani, titular da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), os suspeitos podem responder por crime contra a relação de consumo e associação criminosa. Os empresários não quiseram prestar depoimento à polícia.

Entenda o caso

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No fim de maio, ocorreu a primeira fase da operação. Na ação, foi dado cumprimento a um mandado de busca e apreensão em uma empresa localizada no município de Guarapari, investigada por armazenar e abastecer o mercado clandestino com restos e subprodutos animais.

No local, foram encontradas 17 toneladas de restos de animais armazenados sem condições de higiene. A ação também contou com o apoio do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – SFA/ES. De acordo com as investigações, a empresa funcionava sem autorização do Idaf.

“A empresa possuía contato com frigoríficos, açougues e supermercados, onde costumavam recolher os restos de animais e pegar subprodutos, que não costumam ser consumidos no país”, afirmou o titular da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor, delegado Eduardo Passamani.

A mesma empresa já havia sido alvo de ação conjunta em abril de 2022, por armazenar e vender resíduos de abates. Na ocasião, foram apreendidas cerca de 50 toneladas de produtos de origem animal. As investigações apontam que a empresa depois de fechada tentou atuar no Estado do Rio de Janeiro, mas foi fechada em 2023, e retornou às atividades ilícitas no Estado, no ano de 2024, atuando da mesma maneira.

*Com informações da Assessoria de Comunicação da Polícia Civil.

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