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Robôs e estações automatizadas: como a Cesan quer dar fim à falta de água em Guarapari
Presidente da companhia revelou plano de investimentos para a cidade
Por Pedro Henrique Oliveira
Publicado em 9 de julho de 2024 às 10:12
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A Companhia Espírito-santense de Saneamento (Cesan) dará início à execução de obras com investimento de aproximadamente R$ 600 milhões para tentar resolver um problema de décadas em Guarapari: a falta de água. Para isso, a empresa pretende contar com a tecnologia como uma aliada.
Dentro de alguns dias, a Cesan vai lançar o edital para contratação de uma empresa que será responsável pela implantação das novas Estações de Tratamento de Água (ETAs) automatizadas da cidade. Com uma tecnologia europeia, as novas ETAs demoram poucas semanas para ser implantadas e, por serem automatizadas, demandam menos equipes para operá-las.
“Nós pretendemos implantar esse sistema em Guarapari, já que é um sistema célere, para que possamos enfrentar o verão com o mínimo de problemas no abastecimento”, afirmou o presidente da companhia, Munir Abud.
A cidade de Conceição do Castelo já recebeu essa estação, o que permitiu uma melhora no abastecimento, segundo Abud.
A previsão é que, com as novas ETAs, no próximo verão 80% do desabastecimento de Guarapari seja reduzido. “Guarapari tem uma questão que a população salta de 100 mil a 1 milhão de pessoas muito rápido. Vamos instalar essas ETAs, que são rápidas, para medir quantas serão necessárias para combater o problema de abastecimento da cidade, e isso é possível saber no verão”.
Além das ETAs, a Cesan começou, nesta semana, a incorporação de robôs e métodos não destrutivos para substituição de redes de água em Guarapari. O objetivo é garantir a continuidade do abastecimento e aumentar a oferta de água para residências, comércio e indústria, além de reduzir perdas de água por causa de vazamentos. A previsão é que os serviços sejam concluídos até setembro.
“Os robôs combatem vazamentos recorrentes, fazendo recomposição de rede, substituem redes envelhecidas e construiem novas redes de abastecimento. São métodos robotizados, que nos permitem fazer obras de saneamento, destruindo o mínimo possível das ruas e preservando a pavimentação asfáltica, por exemplo. Fora a celeridade: já substituímos quase 2 km de rede na Reta da Penha e são poucas fissuras no asfalto, diferente do método convencional, que faria a avenida estar interditada por anos”, explica Abud.
Uma das regiões que mais sofre com problemas de abastecimento e Guarapari, a região norte deve receber um olhar especial da Cesan. O presidente da companhia também garantiu que a Grande Santa Mônica será alvo de uma modernização do sistema de saneamento.
“Vamos fazer o sistema de esgotamento sanitário da Grande Santa Mônica por completo, assim como o sistema de abastecimento de água que será totalmente modernizado. Com isso, vamos começar a dar fim aos problemas crônicos de Guarapari”, completou.
*Matéria publicada originalmente no jornal A Tribuna.
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