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OAB e Prefeitura de Guarapari fazem reunião sobre o estacionamento rotativo
Encontro abordou medidas como a restituição de créditos aos usuários e a remoção de parquímetros
Por Maria Leandra Aroeira
Publicado em 2 de agosto de 2024 às 18:12
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Na última quarta-feira (31), foi realizada na sede da Prefeitura Municipal de Guarapari, uma reunião entre a administração e a 4ª Subseção da OAB/ES, para tratar sobre o estacionamento rotativo.
O encontro teve como objetivo discutir as consequências e repercussões da rescisão do contrato de concessão com a empresa responsável pelo serviço. Durante a reunião, debateu-se a respeito de demandas emergentes, como a necessidade de restituição dos créditos adquiridos pelos usuários da empresa e a remoção dos parquímetros e da sinalização relacionada ao estacionamento rotativo.
O secretário de Trânsito, Luiz Carlos Cardozo Filho, esclareceu que a secretaria aguardará os prazos legais do processo e tomará as medidas a respeito da sinalização.
Estiveram presentes o Procurador-Geral, Dr. Américo Mignone; o Secretário de Postura e Trânsito, Luiz Carlos Cardozo Filho; a presidente da 4ª Subseção da OAB/ES, Dra. Mônica Goulart e o representante da Comissão Especial de Trânsito, Dr. Julio Cesar Carminati Simões.
O Dr. Américo Mignone destacou a importância da participação ativa da 4ª Subseção da OAB/ES em assuntos de interesse coletivo e reforçou a relevância do diálogo institucional entre a OAB e o poder público.
A presidente da 4ª Subseção, Dra. Mônica Goulart, ressaltou a importância da colaboração entre as organizações para o benefício da comunidade. “Buscamos priorizar o diálogo e unir forças com todas as instituições, especialmente o município, pelo interesse coletivo,” afirmou.
Insatisfação
Usuários do serviço de estacionamento rotativo em Guarapari comemoraram o fim da cobrança e manifestaram insatisfação com a qualidade do atendimento e a eficácia do sistema.
O motorista Odimar Anacleto destacou a dificuldade de encontrar os fiscais quando necessário. “Sempre que procurávamos um dos fiscais para fazer o pagamento ou tirar alguma dúvida, não encontrávamos nenhum. Era muita falta de informação para os usuários”, afirmou.
Lucas dos Santos, outro motorista que utilizava o serviço, questionou a necessidade da cobrança: “Nunca entendi o motivo de ter o estacionamento rotativo. No dia a dia, não via nenhuma vantagem ou necessidade da cobrança pelo serviço”.
Enquanto o processo de transição segue em andamento, os moradores esperam por uma solução para as questões do trânsito no município.
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