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Coluna Palavra de Fé: O Deus que Jesus chamou de Pai
Publicado em 11 de agosto de 2024 às 12:00
Atualizado em 11 de agosto de 2024 às 12:27
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Não faz muito tempo ouvi uma expressão que proporcionou grande alegria para minha alma, certo homem disse assim: “O meu Deus é o Deus que Jesus chamou de Pai”. Que doce verdade, que confortante certeza. Somente nos registros do Evangelho de João, Cristo referiu-se ao Criador como Pai cerca de cento e cinquenta e seis vezes.
O nascimento de Jesus nos coloca em um contexto de graça e paternidade celeste jamais visto. O Deus Altíssimo é Pai, Pai do Verbo, Pai Nosso. Que pai não deseja a mais sublime vida para seus filhos? Tenho certeza que muitos gostariam de dar até mais do que podem, mas não quero escrever hoje sobre eles, quero falar do Pai das Luzes, o ilimitado.
Graça e paternidade: são essas as características do Eterno que mais me encantam, nenhum outro “deus” de qualquer mecanismo religioso é apresentado com esses divinos elementos. Refiro-me a graça que nos nivela pela Cruz do Calvário, que retira de nós o senso de mérito, que nos faz olhar o outro como igual, como irmão. Graça que nos dá acesso, graça que rasgou o Véu, graça que apesar de nós é sempre graça. Refiro-me ainda a paternidade celeste que nos toma pela mão e nos ajuda a prosseguir, que nos aceita como somos e que com amor molda nosso caráter e nos transforma, regenera.
Diante de tantos favores imerecidos, devemos nos esforçar para transmitir aos outros a imagem desse Deus-Pai. Todavia, a triste verdade é que tentamos moldar o Criador de acordo com nossos momentos – se alguém erra comigo, quero um Deus rigoroso que irá me fazer justiça, mas se eu erro com alguém, quero um Deus bondoso e misericordioso que possa me perdoar. E assim pretendemos delimitar o Eterno de acordo com nossas expectativas.
O grande problema é que muitas vezes começamos a passar essa imagem do Eterno para os que estão a nossa volta – um “deus” flexível aos nossos interesses, um “deus” incapaz de perdoar os que erram comigo, um “deus” preso aos limites do domingo (ou do sábado) e das doutrinas. É ciente disso que o Autor da Fé nos convida a apresentar o verdadeiro Deus para o mundo. Que Deus é esse? O Deus que Jesus chamou de Pai.
As informações e/ou opiniões contidas neste artigo são de cunho pessoal e de responsabilidade do autor; além disso, não refletem, necessariamente, os posicionamentos do folhaonline.es