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Atletas de Guarapari estão no Havaí para disputa do campeonato mundial de canoa havaiana

Competição acontece até o dia 24 no Havaí

Por Pedro Henrique Oliveira

Publicado em 17 de agosto de 2024 às 12:00

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montagem canoa havaiana - Atletas de Guarapari estão no Havaí para disputa do campeonato mundial de canoa havaiana
Victor Brasil e Thassia Marques. Fotos: acervo pessoal.

Atletas guaraparienses foram convocados para participar do Campeonato Mundial de Va’a Velocidade 2024. O evento é parte do calendário de competições de canoa havaiana, esporte que tem ganhado cada vez mais notoriedade no país.

Victor Brasil, de 19 anos, e Thassia Marques, de 39, são dois dos nomes capixabas que estão representando o Brasil na disputa que começou na terça-feira (13), em Hilo, no Havaí, e segue até o dia 24 de agosto.

Victor Brasil

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O técnico Sebastian Cuatrin, multicampão da modalidade, com Victor

Na disputa da categoria Junior 19 na V6 (canoa para 6 pessoas) nas provas de 500 e 1000 metros, Victor já está no arquipélago há cerca de um mês com o pai, Elpídio Diogo. Natural de Guarapari, Victor participa de equipes do clube do pai, Mare’are’a Va’a, da mãe, Imua Setiva Va’a, mais focada nos jovens, principalmente do Imua Para Todos, que é um projeto social criado pela mãe, Priscilla Anderson.

“É um grande prazer e ao mesmo tempo uma grande responsabilidade acompanhar esses atletas em provas tão importantes, quando precisamos estar atentos a horários de alimentação, de treino, da chegada no local de prova com o fato de ser em países que não conhecemos, a questão do repouso e mantê-los focados com tanta distração possível. Como é a nossa terceira viagem internacional em competições, o aprendizado principalmente de Londres em 2022 nos deu lições que dessa vez nós permitiu aprimorar nossa rotina”, comentou Elpísdio, que está treinando junto com o filho nas corridas e atividades de mobilidade e ativação fora d’água.

A preparação foi feita com a orientação por meio de planilhas elaboradas pelo seu treinador atual, Sebastian Cuatrin, multicampeão em diversas modalidades e figura central da canoagem no Brasil há algumas décadas, explicou a mãe do atleta.

“Estou muito feliz por poder estar aqui no Hawaii fazendo o que mais gosto, que é remar e competir, ainda mais representando o meu país e meu estado! Minha equipe é bastante experiente e já rema há muitos anos, o que nos dá segurança para focar no que precisamos fazer individualmente no aspecto físico, pra dosar e explodir na hora certa, já que as questões técnicas nos deixam mais tranquilos. Faremos o nosso melhor nessas provas, que serão as provas das nossas vidas! fiquem na nossa torcida!”, disse Victor Brasil.

Thassia Marques

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Equipe Vênus venceu o Pan-Americano de Canoa Havaiana em 2023

Formada em Educação Física, Thassia encontrou no esporte uma forma de fugir do ambiente fechado da academia para praticar atividades físicas há 12 anos. “A possibilidade de ver uma paisagem diferente, interagir com a natureza e praticar um esporte novo me atraiu muito”, contou.

Desde 2016, ela faz parte da equipe Venus Va’a que reúne atletas de outras cidades do país. “Cada uma treina individualmente na sua cidade, e nos encontramos nas provas. Esse ano que conseguimos o patrocínio da Gol e conseguimos fazer 4 treinos para o Mundial.”

Com a equipe, ela venceu diversos campeonatos, incluindo o pentacampeonato brasileiro, nas categorias V6 open 500 metros e V6 open 1500 metros, o que garantiu a disputa no Campeonato Mundial de Sprint. “Duas das 3 vagas na canoa individual são de meninas da equipe. Eu fiquei em terceiro no Brasileiro e a Daniela Dilan ficou em primeiro, por isso vamos representar o Brasil na V1 open feminina”, comemorou.

Esse será o primeiro Mundial de Sprint das atletas. A categoria inclui provas de velocidade com distâncias curtas e 500 a 1500 metros. “A equipe nunca se propôs a competir em provas de Sprint pois são provas que a sincronia é muito mais determinante. Como esse é o nosso ponto fraco, acreditamos que não teríamos um bom resultado. Mas ano passado resolvemos tentar e vimos que estávamos enganadas” conclui Thassia.

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