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Investigação aponta latrocínio na morte de psicólogo em Guarapari, afirma polícia
A polícia revelou que suspeito era uma pessoa de confiança da vítima e já tinha passagens pelo sistema prisional
Por Maria Leandra Aroeira
Publicado em 15 de outubro de 2024 às 12:06
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Durante uma entrevista coletiva realizada na manhã desta terça-feira (15), a Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) deu detalhes sobre a investigação da morte do psicólogo Silvestre Falcão Santana. O corpo dele foi encontrado no último domingo (13) em seu apartamento na Praia do Morro, em Guarapari. O principal suspeito do crime foi preso na manhã de ontem (14) no bairro Interlagos, em Vila Velha.
Segundo o delegado-geral da PCES, José Darcy Arruda, o crime foi classificado como latrocínio. “Quando encontramos o corpo, vimos que os objetos e o carro não estavam no local e começamos a investigar o crime”, explicou.
A titular da Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Guarapari, delegada Rosane Cysneiros, contou detalhes sobre a ligação do suspeito com a vítima. “O investigado era uma pessoa de total confiança da vítima. Ele o conhecia desde a infância. Quando ele fez 16 anos foi pai, e a vítima o acolheu em sua clínica”, explicou.
O suspeito afirmou ter saído da clínica após seis meses internado e, em liberdade, voltou a cometer crimes, prática que teve início aos seus 13 anos. Segundo a delegada, o homem teve diversas passagens pelo Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases) e pelo sistema prisional, recebendo liberdade pela última vez em agosto deste ano.
“Ele saiu do presídio e procurou a vítima para ter um suporte. Como já o conhecia, e pelo seu trabalho como psicólogo, a vítima deu uma oportunidade a ele. Nesta sexta-feira, a vítima foi até o trabalho do suspeito e pediu ajuda com reparos na sua casa em Guarapari”, contou a delegada. Segundo ela, as investigações apontam que o crime teria sido premeditado.
“O relato dele sobre o crime tem muitos detalhes e nenhuma demonstração de arrependimento”, afirma a delegada. O homem contou ter agredido a vítima e, em seguida, usado uma faca contra ele. Ele então acessou o computador da casa e conseguiu as senhas do psicólogo.
O suspeito foi preso enquanto dirigia o carro da vítima no bairro Interlagos, em Vila Velha. O homem estava com os cartões de crédito e as senhas da vítima, e chegou a fazer compras durante este período. Segundo as investigações, no momento da prisão ele se dirigia para o bairro Village do Sol com a intenção de comprar um terreno.
Segundo a polícia, estavam no carro duas mulheres, de 54 e 20 anos, uma adolescente de 14 anos e um bebê de um ano. O suspeito confirmou ser o autor do crime, e afirmou que as mulheres não estavam envolvidas no caso.
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