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Iema reforça regras para visitação ao Arquipélago das Três Ilhas, em Guarapari
Região é uma das mais procuradas para turismo durante o verão
Por Pedro Henrique Oliveira
Publicado em 15 de janeiro de 2025 às 14:15
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O Arquipélago das Três Ilhas, localizado na Área de Proteção Ambiental (APA) de Setiba, em Guarapari, é um dos destinos mais procurados por turistas, especialmente durante o verão e períodos de clima quente. Para garantir a preservação da biodiversidade marinha, o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) reforça as regras que devem ser seguidas pelos visitantes do local.
Atividades permitidas e regras de preservação
Os visitantes podem desembarcar nas ilhas, nadar, relaxar e apreciar a natureza ou praticar snorkeling e mergulho contemplativo. Contudo, o Iema estabelece regras rigorosas para proteger o ecossistema local e garantir a segurança de todos.
Atividades proibidas:
- Pesca de qualquer tipo, incluindo pesca subaquática, com linha de mão, vara ou molinete, seja das ilhas ou de embarcações. A área de proibição de pesca compreende um raio de 100 metros ao redor das ilhas Gurarema, Leste-Oeste, Guanchumbas, Cambaião e Quitongo.
- Acampamento, devido à abertura de clareiras na vegetação, o que degrada o solo e favorece espécies invasoras.
- Coleta e toque em organismos marinhos, que podem prejudicar o ecossistema.
- Descarte de lixo, afetando diretamente a qualidade ambiental.
- Uso de fogo, como fogueiras ou churrasqueiras, aumentando o risco de incêndios.
- Uso de som alto, interferindo na tranquilidade do local e no comportamento das espécies.
Infraestrutura e recomendações
O Iema também alerta para a ausência de banheiros nas ilhas, tornando proibido o descarte de resíduos fisiológicos no local, a fim de evitar a poluição ambiental.
Seguir essas regras é essencial para a conservação da biodiversidade, assegurando que o Arquipélago das Três Ilhas permaneça um paraíso natural para as futuras gerações.
Importância da APA de Setiba
A APA de Setiba foi criada em 1994 como uma zona de amortecimento do Parque Estadual Paulo César Vinha, sendo a única que inclui o bioma marinho. O arquipélago, parte dessa Unidade de Conservação (UC), é lar de uma das maiores biodiversidades de peixes recifais do Atlântico Sul-Oriental. Esses peixes dependem dos recifes de corais, rochas e algas para se alimentar, reproduzir e se abrigar.
Além disso, o arquipélago é um importante ponto de encontro entre as províncias biogeográficas de águas quentes do Norte e Nordeste e as águas mais frias do Sul, contribuindo para a rica diversidade de espécies marinhas na região.
Para mais detalhes sobre as normas de pesca e turismo, clique aqui.
*Com informações do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).
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