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Câmara de Anchieta abre CPI para investigar Dalva da Matta
Por Livia Rangel
Publicado em 4 de setembro de 2013 às 00:00
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Por unanimidade, foi aprovada a abertura de uma Comissão Processual de Inquérito – CPI para investigar denúncias contra a presidente da Câmara de Anchieta, Dalva da Matta (PDT). A decisão aconteceu em sessão na noite dessa terça (03).
Por orientação da Procuradoria da Câmara, os partidos com maior representatividade escolheriam dois nomes de vereadores, e um seria por sorteio. O vereador Válber Salarini (presidente) foi indicado pela bancada do PSDB e o vereador Giovane Meneguele (relator), pelo PSD. Já no sorteio, caiu o nome de João Carlos Simões Nunes (membro – PMDB).
O vereador Carlinhos Simões (PMDB), disse que a Câmara deve dar uma satisfação ao povo, que pede a cassação de Dalva: “não podemos ir contra o Ministério Público, que fez investigações detalhadas. Vamos dar a chance de Dalva se defender”.
Os parlamentares Válber Salarini e Giovane Meneguele (PSD), admitem que, se os demais vereadores e o povo pedirem o afastamento de Dalva da presidência e do cargo de vereadora enquanto durar a CPI, eles irão acatar.
Dalva fez questão de frisar que todas as denúncias que serão investigadas pela CPI já são peças de investigação no Ministério Público e no Tribunal de Contas. “Eu estou confiante que seguirei presidente e vou me candidatar à reeleição a presidência da Câmara e seguir presidente até 2016”, disse.
Reações. Populares que lotaram a Casa afirmaram que não irão aceitar Dalva continuando a presidir a Câmara. “Ela se tem que deveria se julgar impedida, pois na certa vai influenciar, nos trabalhos”, disse o agricultor João Lopes, de 39 anos.
A revolta seguiu com a dona de casa Maria das Dores, de 42 anos: “Isto fede. Os vereadores tem que pedir na próxima sessão a afastamento de Dalva da presidência, até que apure os fatos”. Para o pedreiro Paulo Simões, de 45 anos, “A Justiça tem que intervir na Câmara e afastar Dalva do cargo de vereadora enquanto durar a CPI, senão vira pizza”.
Por orientação do MP, a presidente da Câmara já teve os bens bloqueados na suspeita de superfaturamento da empresa Inovar Consultoria e Medicina. E em relação à denúncia de Rachid, existe a acusação de uma ex-funcionária da Casa de que a presidente solicitava metade do seu salário. Esta funcionária atualmente mora nos Estados Unidos, por isso seu depoimento pode ser feito via Interpol ou Policia Federal.
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