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Corrida das Cores: confira como foi o evento
Por Livia Rangel
Publicado em 9 de março de 2015 às 15:12
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Um domingo ensolarado, em pleno Dia Internacional da Mulher. Este foi o cenário escolhido para a realização da Corrida das Cores Guarapari, que reuniu um grande número de pessoas em um trajeto de 5km entre a Prainha de Muquiçaba e a Praia do Morro. O evento, literalmente, coloriu toda a orla e os corpos dos participantes graças ao “pó mágico”.
Apesar de ter esse nome, o evento não teve caráter competitivo. Enquanto muitos se esforçaram em manter um ritmo forte durante a prova, vários aproveitaram apenas para caminhar, apreciar a visão da praia e brincar. E fazer pausas, muitas pausas para selfies.
Crianças de várias idades, inclusive bebês em carrinhos, foram levadas por seus pais para aproveitarem o momento. Foi o caso de Samara Teixeira, que estava acompanhada do filho Samuel, de 5 anos. “Estou amando o evento”, afirmou a mãe. “Achei legal. Me diverti muito com as cores”, completou o garoto.
Outro exemplo bonito foi de um grupo de amigos das cidades de Cachoeiro, Marataízes e Itapemirim. Eles levaram o companheiro Igor Santos, que é cadeirante, para participar da prova. “É a terceira corrida que levamos e vamos nos revezando para empurrar a cadeira. O que vale é a diversão e a alegria que ele sente ao estar junto”, afirmou Bruno César.
No final do evento, um momento marcante. Um casal de Campos dos Goytacazes (RJ) ficou noivo no palco da Festa das Cores. “Eu não vim aqui apenas para participar da corrida. Estou aqui também para fazer uma pergunta. Taiana, aceita correr junto comigo pelo resto da vida?”, disparou o então namorado Gustavo, para o delírio da plateia. A resposta, é claro, foi “sim”.
Desorganização. Se por um lado sobrou alegria entre os participantes, por outro também houve críticas à falta de organização. Na fanpage do evento, muitos afirmaram que a mesma corrida realizada em Vitória no ano passado foi superior em emoção e organização.
“Mil mais miiiil vezez mais vitória. Galera mais animada. Lugar apertado e a galera foi pouco esse ano”, disse Lorrayne Alberto.
Para Mayra Colares o dinheiro usado para pagar o kit foi desperdício. “Eu paguei R$ 80,00 e me senti enganada. Várias pessoas que não se inscreveram participaram da corrida e da festa do mesmo jeito que eu, só por estarem usando camisa branca, às vezes nem isso. Não houve isolamento para a festa, como aconteceu em Vitória no ano passado, onde a gente precisava apresentar até pulseira para entrar num espaço totalmente isolado. Apesar de ser daqui, prefiro ir até a Capital. Lá foi infinitamente melhor”.
A corredora Valéria de Oliveira também criticou o horário escolhido para o evento. “Esse horário foi mal planejado, o sol está muito forte e eu vi várias pessoas passando mal. Estou acostumada com essas corridas, mas poderia ser às 7 horas da manhã ou da noite. Nós iríamos aproveitar mais”, declarou.
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