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Biscoitos da Tia Virgínia: de Alfredo Chaves para todo o Estado
Por Livia Rangel
Publicado em 24 de abril de 2015 às 11:28
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Quando o assunto é trabalho e determinação, dona Virgínia da Penha Almonfrey Orlandi, a tia Virgínia, 69, tira de letra. Ela começou sozinha, fabricando biscoitos caseiros há 40 anos na localidade de São Sebastião, interior de Alfredo Chaves, e hoje conta com uma indústria que leva seu nome e comercializa para todo o Estado.
Logo que casou, dona Virgínia não queria depender do marido financeiramente, e resolveu fabricar biscoitos para vender na região. Os produtos ficaram famosos pela qualidade e pelo sabor.
A simpática filha de agricultores viu a oportunidade de ampliar a produção quando a lavoura de bananas que sustentava a família começou a ruir. Desde então, com visão empreendedora, ela começou a comercializar seus produtos na Grande Vitória. “Minha irmã me ajudou a vender os biscoitos, aproveitávamos as sacolas de açúcar e arroz para embalar os produtos que eram levados de trem de Matilde até Cariacica”, relembra.
“Os pedidos foram aumentando e muitos começaram a visitar a nossa singela fábrica. Oferecia café e alguns dos nossos produtos, depois as pessoas iam embora com sacolas dos biscoitos. Vendíamos bastante”, conta sorrindo.
Os anos se passaram e a fábrica foi crescendo, os produtos começaram a ser aceitos em grandes redes de supermercados da capital capixaba e em outras cidades do Estado. Hoje a fábrica conta com 13 funcionários e os três filhos deixaram os empregos para se dedicarem ao empreendimento familiar. “Vendemos para diversos locais, até para o Rio de Janeiro e São Paulo”, conta.
Além de biscoitos de diversos sabores e formatos, a família produz pães e bolos. No sítio onde é a sede da fábrica, também são comercializados queijos, doces e compotas, todos fabricados pelas mãos habilidosas de dona Virgínia. O negócio deu tão certo que a família construiu uma pousada e serve almoço para grupos de pessoas, mediante agendamento.
O sucesso, tia Virgínia atribui ao amor que se dedica no preparo dos produtos e no carinho do envolvimento familiar. “Comecei há quarenta anos, somente eu e Deus, hoje tenho funcionários e meus filhos. Formamos uma grande família que produz com amor”, disse.
Como chegar. O sítio fica aberto todos os dias e o acesso é pela ES 146, estrada de Matilde. Antes de São Marcos, entrar no acesso a Ibitirui, sentido de quem vem da sede de Alfredo Chaves. Mais da metade do percurso é asfaltado.
Essa matéria faz parte do Projeto Gente de Alfredo Chaves, criado pela Secretaria de Comunicação Social para destacar alfredenses que, de alguma forma, fazem ou fizeram destaque no município.
Texto e fotos: Secom/PMAC
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