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Matemática mais divertida é exemplo de cidadania
Por Gabriely Santana
Publicado em 25 de maio de 2015 às 20:11
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Escola integral de ensino municipal vai receber aulas de sudoku para os alunos
Um tipo de quebra-cabeça que se baseia na concordância racional de números. Para quem não conhece esse é o Sudoku, proveniente de um acrônimo da expressão “Os números devem ser únicos” (em japonês: Suuji wa dokushin ni kagiru). Segundo informações do site Brasil Escola, o “jogo” teve a primeira publicação somente no ano de 2004, na Inglaterra. A partir desse momento, as publicações foram se espalhando pelo mundo inteiro, tornando-se uma febre internacional. Febre essa que despertou logo o interesse do arquiteto de 82 anos, Mauro Trindade que nos mostra um exemplo de cidadania.
O arquiteto aposentado e radicado em Guarapari, tem o Sudoku como um passatempo que além de despertar a memória e raciocínio lógico, segundo ele, faz muito bem à saúde. E por que não usar isso para o bem de outras pessoas? Foi isso que o Sr. Mauro pensou, e aliado a sua paixão por essa modalidade, resolveu fazer o bem e ensinar a técnica para alunos da rede municipal, na EMEF Escola integral Marinalva Aragão Amorim no bairro Santa Mônica, em Guarapari. “Eu mesmo sirvo de exemplo, eu faço meu sudoku todos os dias e vejo o quanto isso é importante para a minha memória. Por isso resolvi passar um pouco do meu conhecimento para os alunos da rede pública” diz Sr. Mauro.
Aprendizado que gera conhecimento
A iniciativa despertou o interesse da equipe pedagógica que está motivada em aplicar os conhecimentos adquiridos na oficina oferecida pelo arquiteto, no segundo semestre escolar. Há duas semanas o Sr. Mauro deixou alguns quadros para a prática de sudoku, que ele mesmo confeccionou. Os professores da escola, principalmente os que ensinam matemática, ressaltaram a importância dessa iniciativa. “É uma atividade muito boa e criativa para o aluno. Faz pensar, raciocinar, abre os horizontes dos alunos. É algo que só vem acrescentar à escola” complementa o professor de matemática, Daniel Ávila Filho.
Segundo o arquiteto a motivação veio quando ele leu uma reportagem do Folha da Cidade (veja aqui) sobre o ensino integral da escola Marinalva e uma oficina de xadrez que é oferecida na grade curricular dos alunos. A criatividade das atividades chamou a atenção do Sr. Mauro que logo tratou de ajudar com a criação de uma técnica específica para a aprendizagem de crianças e adolescentes com uma cartilha de orientação e algumas regras para ajudar no ensino desse jogo lógico.
A atividade, que será apresentada para os alunos no próximo mês, já desperta a curiosidade de alguns alunos, como o Vitor Lucas de apenas 13 anos. “Eu acho um projeto muito legal porque é uma maneira diferente e divertida da gente aprender matemática. Estou muito curioso para começar as aulas”.
Por Glenda Machado
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