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Soltando a voz: coral promove bem-estar
Por Livia Rangel
Publicado em 30 de junho de 2015 às 16:44
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Quem canta, os males espanta. E isso não é apenas um adágio popular. Quem garante são os 72 integrantes do Coral VozES, formado por servidores públicos estaduais da ativa e aposentados, além de convidados da comunidade.
Criado em 2008 pela Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger), o grupo já fez mais de 150 apresentações dentro e fora do Espírito Santo e agrada tanto os integrantes quanto os ouvintes.
O VozES é regido pelo maestro Patrick do Val e ensaia toda terça-feira na sede da Secretaria, em Vitória. No repertório, as canções mais comuns são de MPB, mas também há espaço para músicas natalinas e clássicas.
Música e qualidade de vida. O bombeiro Stelzimar Magesck Serra, conhecido como Téo, tem 32 anos e integra o coral desde maio do ano passado. Ele conta o que o motivou a entrar para a equipe: “Sempre gostei de cantar. Além disso, o canto me traz paz espiritual, me deixa mais relaxado”, disse.
O assistente técnico Mário Angelo Alves de Oliveira, 61 anos, é um dos servidores mais antigos do VozES. Segundo ele, o coral contribui para a qualidade de vida. “Me faz muito bem. Quando estou para baixo, venho, canto e melhora o meu astral. Nos momentos em que tenho depressões momentâneas, cantar aflora um sentimento de alegria, bem-estar”, afirma Mário.
Para a servidora aposentada Edna Helena Siqueira, 59 anos, o VozES auxilia no combate à ansiedade e ao estresse e proporciona tranquilidade nas suas tarefas rotineiras: “Eu sou sobrevivente de um aneurisma cerebral. Quando vou aos ensaios ou às apresentações me sinto mais leve, mais calma. A ansiedade some e não preciso recorrer a medicações para relaxar ou para dormir melhor”.
União. A conquista de novas amizades também é vista como um fator positivo na participação do coral. Luzia Andrade, 68 anos (em destaque na foto ao lado), convidada do VozES, sabe bem disso. “Todos aqui são bastante unidos. Conhecemos novos amigos e reencontramos os antigos. O coral é uma família para nós. Faço questão de vir a todos os ensaios. Quando não consigo comparecer, sinto falta”.
Casada com Antônio de Andrade, 65 anos, ela fala também como o canto aproximou os dois. “Meu marido tinha acabado de se aposentar e não encontrava uma ocupação. Quando vimos a apresentação do VozES pela primeira vez, olhamos um para o outro e falamos: vamos nos inscrever. Além de ser uma atividade que nos aproxima, trouxe alegria ao Antônio, que antes estava deprimido”.
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